"Tocaia Grande" - A Face Obscura de Jorge Amado - 1ª Edição s/d

"Tocaia Grande" - A Face Obscura de Jorge Amado - 1ª Edição s/d

"Tocaia Grande" - A Face Obscura
de Jorge Amado

1ª Edição s/d
Publicações Europa-América
Coleção Obras de Jorge Amado
452 Páginas

Tocaia Grande: a Face Obscura é um romance de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, membro da Academia Brasileira de Letras. O livro foi publicado em 1984.

O romance narra a fundação e o desenvolvimento de uma cidade fictícia, Tocaia Grande (Irisópolis segundo o nome oficial) que começa como um acampamento, pousada de tropeiros até que surge a primeira casa. Acaba tornando-se povoado e vila, sob o férreo comando do coronel Boaventura e seu fiel capanga, capitão Natário da Fonseca, que, anos antes, fizeram um verdadeiro massacre humano, quando o local era só mata, fato que deu nome ao lugar. A história ganha os personagens mais diversos e fatos com a criatividade do romancista até que a sede do poder do coronelismo a transforma em local de conflitos sérios. Um dos últimos livros de Jorge Amado, de 1988, Tocaia Grande ressalta com o vigor característico do escritor, o poder do dinheiro e da volência no mando político do interior da Bahia, que pode ser estendido a todo o país.

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Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de "Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca.
Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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