"Vinte Anos de Poesia Ortónima I - 1915 a 1920" de Fernando Pessoa - 1ª Edição de 2022

"Vinte Anos de Poesia Ortónima I - 1915 a 1920" de Fernando Pessoa - 1ª Edição de 2022

"Vinte Anos de Poesia Ortónima I - 1915 a 1920"
de Fernando Pessoa

Edição de João Dionísio

1ª Edição de 2022
INCM - Imprensa Nacional Casa da Moeda
Coleção Pessoana Edições
218 Páginas

«A série Vinte Anos de Poesia Ortónima divulga os principais poemas escritos em português por Fernando Pessoa entre 1915 e 1935 que estão fora da produção heteronímica e das raras publicações em vida. São poemas formalmente completos, ou quase, que testemunham a escrita pessoana desde a revista; Orpheu até ao último ano do nosso maior poeta do século xx. O texto baseia-se, com ligeiras adaptações, na «Edição Crítica de Fernando Pessoa» publicada pela Imprensa Nacional.

Este volume, que reúne a poesia de 1915 a 1920, produz uma impressão de caleidoscópio experimental, tal a diversidade de estilos, temas, tonalidades e programas de escrita nela documentada. O espectro abrange tanto explorações de um certo simbolismo decadente como as experimentações do estilo coloquial controlado de que Pessoa se revela um poderoso manejador. Aqui encontram-se ainda sinais do que virá a ser Mensagem, bem como um que outro poema de inclinação talvez heteronímica.»
In contracapa.

---
Fernando Pessoa
Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.

COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
Etiquetas: Literatura

Contactar o anunciante

Raul Ribeiro

Raul Ribeiro

Anunciante desde Abr. 2013 PRO
Verificado com 7 265 anúncios publicados Cascais - Carcavelos e Parede
Último acesso há mais de 3 horasTempo de resposta inferior a 59 minutos