A guerra psicológica, de Dmitri Volkogónov.

A guerra psicológica, de Dmitri Volkogónov.

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Livro:
-A guerra psicológica, de Dmitri Volkogónov.
Edição da Agência de Imprensa Nóvosti, Moscovo, 1986.
Tem 74 páginas, mais 16 páginas (extra texto) com fotos a p/b.
Sinopse
Neste libelo, opúsculo, documento, ou simples livro o autor mostra o que é a guerra psicológica, por quem, contra quem e porque é conduzida.
Como o medo e o terror conseguem apascentar milhões de pessoas, ou até mesmo países?
Apesar de ser um livro de 1986 este tema nunca saiu da ordem do dia e aqui vemos a sua génese e desenvolvimento no mundo moderno.
O autor, era filho de um chefe de uma fazenda colectiva (quintas onde todos alegadamente trabalhavam para o bem comum) e de uma professora.
Em 1937, quando Dmitri tinha oito anos, seu pai foi preso e fuzilado durante as purgas de Estaline, apenas por estar na posse de um panfleto de Bukharin (Dmitri só descobriu este acontecimento anos depois ao fazer sua própria pesquisa nos arquivos restritos em Moscovo).
Sua mãe foi enviada para um campo de trabalho forçado, vindo a falecer por altura da II Guerra Mundial. O resto da família foi desterrada para Krasnoyarsk na Sibéria Ocidental.
Em 45, entrou para o exército com a idade de dezassete anos (era comum para muitos órfãos). Em 61, estudou na Academia Militar Lenine e em 70 foi transferido para o departamento de propaganda do Exército soviético onde ganhou a reputação de ser um linha-dura, sendo promovido rapidamente, visitou Angola, Etiópia, o Médio Oriente e o Afeganistão.
Foi por esta altura, quando estava doutrinando as tropas em ortodoxia comunista, que entrou em confronto com ele próprio e com as suas dúvidas particulares atestadas com base nos horrores que descobriu escondidos nos arquivos secretos e testemunhado as condições de vários países durante a Guerra Fria que recebiam ajuda militar russa, vendo apenas e só miséria, recordou mais tarde; "... todos eles se tornaram mais pobres; suas economias estavam desmoronando, eu cheguei à conclusão de que o modelo marxista era um beco sem saída, e que nós, também, estavamos na mesma armadilha histórica"!
A abertura da Perestroika feita por Gorbachev, permitiu que ele publicasse a biografia de Estaline (o manuscrito estava na gaveta desde 1983 porque foi proibido).
Contudo a publicação da biografia de Estaline fez Volkogónov "um pária entre seus companheiros oficiais". Ele posteriormente comentou: "Isto me fez imediatamente muitos inimigos, fui fortemente envolvido na pesquisa, compilei uma coleção de dois volumes de dados sobre 45.000 oficiais do Exército Vermelho, que foram presos durante as purgas da década de 1930, dos quais 15.000 destes, foram baleados na nuca".
No início de 90, Volkogonov presidiu uma Comissão Parlamentar que liberou setenta e oito milhões de arquivos ao acesso público, parte desse processo permitiu a desclassificação de documentos do Partido e permitiu aos historiadores o acesso que nunca havia sido permitido desde a formação da União Soviética 70 anos antes (foi aqui que o povo russo viu as mentiras e omissões a que foram sujeitos durante décadas).
Volkogónov co-presidiu a Comissão EUA-Rússia de prisioneiros de guerra, "e continuou sempre a escrever."
Em 1994, caiu uma vez mais em desgraça, desta feita no governo Yeltsin, depois de se opor ao belicismo, para resolver disputas étnicas dentro de áreas da ex-União Soviética. Especificamente...

**EXEMPLAR em bom estado, e raro no mercado.

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