A Inventona do 28 de Setembro de A. Neves Anacleto

A Inventona do 28 de Setembro de A. Neves Anacleto

"A Inventona do 28 de Setembro"
(Quem a Fez?)
de A. Neves Anacleto

1 Edição s/d (1976?)
Edição do Autor
178 Páginas

Na medida das minhas forças fui carrilando hoje uma, amanhã outra, das notas sobre os acontecimentos políticos e sociais dos nossos dias e que, devidamente disciplinadas e enquadradas em esquemas preconcebidos, formariam um livro que testemunhasse aos vindouros os dias tristes, difíceis e perigosos de toda a nossa História. Nunca se mentiu tanto, nunca se odiou tanto, nunca se traiu tanto, como nos nossos dias (...).

Relato na primeira pessoa dos acontecimentos do 28 de Setembro de 1974, época conturbada da história recente do nosso país.

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António Neves Anacleto (São Bartolomeu de Messines, Silves, 1897 - Lisboa, 1990), foi um político, advogado e jornalista português.

Trabalhou como advogado em Faro, onde alcançou algum destaque, e dirigiu os jornais A Ideia, de índole anarquista, e Alma Algarvia. Também foi editor no quinzenário A Alma Académica. Integrou-se no movimento anarco-sindicalista, tendo sido um dos fundadores do Partido Comunista Português, em cujo primeiro congresso, em 1923, participou. Porém, fez parte do grupo dos anarquistas que abandonaram o partido logo durante os seus primeiros anos, por discordar das alterações no seu modelo.

Devido aos seus ideais políticos, foi perseguido pela polícia do Estado Novo, chegando a ser aprisionado em várias ocasiões. Em 1928, foi a primeira pessoa a ser deportada para Moçambique pelo regime militar. Naquela colónia fundou o periódico O Jornal, mas continuou a ser perseguido pela política política, motivo pelo qual fugiu para a África do Sul.
Posteriormente residiu em vários países da Europa, só tendo regressado a Portugal após a Revolução de 25 de Abril de 1974. Foi convidado por Francisco Sá Carneiro para ser deputado do Partido Popular Democrático na Assembleia da República, tendo iniciado o seu mandato em 1978, aos 81 anos de idade. Foi nomeado pelo Círculo Eleitoral de Lisboa.

António Neves Anacleto deixou uma vasta obra escrita, incluindo a autobiografia A Longa Luta.

Faleceu em 1990, na cidade de Lisboa. Um dos netos de Neves Anacleto foi Francisco Louçã, fundador do partido político Bloco de Esquerda.

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