A noite Bizantina, de Albino de Meneses.

A noite Bizantina, de Albino de Meneses.

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Livro:
-A noite Bizantina, de Albino de Meneses.
Seleção de textos, prefácio e notas de Nelson Veríssimo.
Edição Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração-DRAC.
1 edição, 1991.
Tem 166 páginas.
Sobre o autor e obra
Albino Espiridião de Meneses (santana, 18 de dezembro de 1889-Funchal, 26 de abril de 1949), assinou alguns dos seus textos com o pseudónimo Adème ou com as iniciais A, A. E. M. ou A. M. Licenciado em Direito pela Univ. de Coimbra e senhor de uma vasta Cultura, colaborou na imprensa madeirense a partir de 1907, destacando-se os periódicos Almanach de Lembranças Madeirenses, Diário da Madeira, Diário de Notícias, Diário popular e O Primeiro de Dezembro. Mesmo vivendo alguns anos no continente, manteve a participação nos jornais da Madeira.
Antes de partir para Coimbra, em 1909, cooperou com outros autores ilhéus no romance Uma Tragédia na Madeira, que ficou inacabado. Consta que escreveu um romance que, em 1918, a Livraria Teixeira tinha já no prelo, do qual se imprimiram somente algumas páginas por ter desistido de o publicar. Editores de Lisboa propuseram-lhe a publicação dos seus textos, o que recusou, alegando não produzir nada de valor.
No continente, colaborou assiduamente em periódicos e revistas, nomeadamente em O Primeiro de Janeiro, do Porto, em 1913, e, já regressado à Ilha, em 1921, nas revistas coimbrãs Ícaro e Presença. Nesta última, em 1927, publicou o poemaOlá, vadio!.
Pouco se sabe da sua vida. No entanto, tem-se conhecimento de haver participado, de 1917 a 1918, na Primeira Guerra Mundial, o que lhe causou um problema de surdez. Na Ilha, foi colocado em santana como conservador do Registo Civil, cargo em que se manteve até 1946. A sua predisposição para a doença mental e o alcoolismo levou-o a arredar-se do mundo literário e social, tendo vivido perigosamente até à sua morte, em 1949, devido a uma hérnia estrangulada.
Aquando da sua estada no continente, considerado pela crítica um ficcionista de mérito, foi convidado por Boavida Portugal a colaborar no Portugal Intelectual. Inquérito à Vida Literária (1915). Tinha uma escrita poderosa, vibrante e heroica, altamente imagética e metafórica, razão que levou Octávio de Marialva a cognominá-lo de príncipe da prosa helénica. Tal como ele, Albino de Meneses praticou o culto da aristocracia do espírito, do vago, do esotérico e do misterioso, exaltando a Cultura grega e os exotismos orientais, o que se nota sobretudo no conto A Noite Bizantina (que aqui se encontra à venda), título que o historiador Nelson Veríssimo atribuiu a um livro resultante de uma aturada pesquisa dos seus textos dispersos, que em 1991, a então Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC) publicou.

**EXEMPLAR em EXCELENTE estado.

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Carlos Lopes

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