Autor: Abel Barros Baptista
Obra: O Professor e o Cemitério: rusga pelo "José Matias" de Eça de Queiroz entendido como percurso de assassinatos regulares
Editor: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1986
Edição: 1.
Formato: capa mole
Páginas: 86

Notas: Abel Barros Baptista [Vila Nova de Gaia, 1955]
Licenciado em Estudos Portugueses, mestre em Literatura Comparada, doutorou-se na Universidade Nova de Lisboa, onde é professor associado titular da cadeira de Literatura Brasileira e membro da Comissão Científica do Departamento de Estudos Portugueses. Tem publicado diversos ensaios no campo específico das literaturas portuguesa e brasileira.
Tendo partido de uma reflexão em torno da obra de Camilo Castelo Branco, nos seus dois primeiros livros, e de Machado de Assis, nos seguintes, a sua análise centrou-se sobretudo na questão do autor e da assinatura. Na linha de pensamento de autores como Derrida, Blanchot e Barthes, desenvolveu um discurso crítico de grande complexidade e originalidade em torno do destino do livro e das implicações que o romance, enquanto género literário, tem sobre ele. Acompanhado de perto por leituras sempre próximas e reveladoras, o discurso de Abel Barros Baptista coloca questões relativas à leitura e à autoria que, continuamente, abrem novos caminhos e propostas a partir da noção de livro criada com a tipografia e o romance. A sua visão da obra de Machado de Assis teve imediato reconhecimento no Brasil.
Há vários anos que, para além da actividade universitária, tem escrito na imprensa periódica no domínio da crítica literária, colaborando no jornal Público, desde a sua fundação, em 1990. É director-adjunto da revista Colóquio-Letras, editada pela Fundação Calouste Gulbenkian, desde 1997.
Publicou também, com Luísa Costa Gomes, o romance epistolar O Defunto Elegante, em 1996. - Centro de Documentação de Autores Portugueses

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literatura , ensaio
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