Adamastor - E. S. Tagino

Adamastor - E. S. Tagino

"Deixo logo, a vossas senhorias, clara advertência de que tenho muito para contar. E isto que seria já de grande nota para alguém que durante setenta anos muito pouco falou, é-o ainda mais no meu caso, porque o que tenho para dizer é, na maior parte, absoluta novidade. É legítimo que me apresse na identificação para que não sobrem dúvidas sobre a validade do meu testemunho. Eu sou o verdadeiro Adamastor. A minha intenção de repor a verdade é que me leva, contra a minha vontade, a notificar os acontecimentos. Nada me movendo, de ordinário, senão a defesa do meu bom-nome que tão subitamente se viu ofendido por esse poema que o cavaleiro-soldado D. Luís Vaz, dito de Camões, com acentuada e desproporcionada malícia, fez publicar em Lisboa no ano de 1572. Antes de avançar nos meus critérios, que atesto justos e cuidados, apraz-me, no entanto, que me desculpeis deste português com que vos falo, mas, nestas paragens do Índico Oceano, faltam-nos livros e verdadeiros letrados com que nós tenhamos azo de falar e aprender. Tudo começou há muitos, muitos anos..."

E. S. Tagino
É o pseudónimo literário de António José da Costa Neves, nascido em Grândola, em 18-04-45, licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e residente em Almada desde há trinta anos.

O autor foi prémio nacional do Ministério da Educação para melhor aluno do ano e bolseiro da Câmara Municipal de Grândola e da Fundação Calouste Gulbenkian.

Bancário, formador, gestor e administrador de empresas, em Portugal e no estrangeiro, combateu em África, na Guerra Colonial, tendo vivido em Moçambique os últimos anos da Administração Portuguesa, o período de transição e os primeiros passos da independência. Entre 1998 e 2002, por motivos profissionais, regressou a Moçambique tendo, então, amadurecido o romance "Mataram o Chefe de Posto", recente vencedor do Prémio Literário Cidade de Almada 2006.

Também, ao seu romance "Nem por Sonhos", uma história picaresca e delirante de um homem que se deixou enredar na teia dos seus próprios sonhos, foi, já este ano, atribuído o Prémio Manuel Teixeira Gomes, 2006/2007. Obra que, igualmente, irá ser publicada pela Saída de Emergência.

O autor tem ainda prontos para publicação os livros "Arquivo Morto" e "Uma Morte (Des)necessária" e, em parceria com Bárbara Vale-Frias, um livro de crónicas sobre o quotidiano e a memória, denominado "Sublimações", escrito durante o ano de 2005 e publicado regularmente, durante esse ano, no blogue com o mesmo nome.

No campo da poesia, E. S. Tagino manteve durante as décadas de 80 e 90 uma colaboração regular no Jornal de Almada, tendo recebido dois prémios literários nessa área. A sua poesia está agrupada em dois livros inéditos: "Sementeira de Esperança" e "Amor, Infinito Amor!".

"Subversões", uma colectânea de textos revisionistas e iconoclastas sobre mitos, dogmas e diversos temas literários, e "Novelas Pouco Exemplares" são obras em preparação, bem como um novo romance com o título ainda provisório de "A Vida do Homem a quem Roubaram a Vida".

in FNAC

ISBN 9789896370800
1 Edição, Outubro 2008

Impecável - como novo.
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Etiquetas: Literatura

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Luis Albino

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