Angola 1961. Amândio César. 5ª Edição, Editorial Verbo 1961

Angola 1961. Amândio César. 5ª Edição, Editorial Verbo 1961

N 19108 Angola 1961. Amândio César. 5 Edição, Editorial Verbo 1961. 17x22cm. 115 Pgs. + fotografias.
Amândio César Margarido Pires Monteiro, nasceu a 12Jul1921, em Arcos de Valdevez.
Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi um dos elementos do grupo "Poesia Nova" e fundador da revista "Quatro Ventos" (Braga, 1954-1957).
No dizer de Jorge de Sena, «se a sua poesia se integra, apesar de uma certa versatilidade, num lirismo tradicional e tradicionalista, os seus contos aproximam-no do neo-realismo literário na forma de tratar a terra duriense.
Como ensaísta e crítico literário, dedicou parte da sua actividade à divulgação das literaturas brasileira e africana de expressão portuguesa, nomeadamente a angolana.
Faleceu a 21Ago1987, na sua residência em Lisboa.

Da apresentação:
"Em Março e Abril de 1961, Amândio César viveu em Angola estas páginas de reportagem, que, lidas aos microfones da Emissora Nacional, serviram para esclarecer o grande público acerca da verdadeira imagem do terrorismo desencadeado contra Portugal.
As primeiras páginas são a impressão lírica sobre uma grande província com a qual acabava de tomar contacto. Mas a reportagem adensa-se de sentido, como que pressentindo-se nela tudo aquilo que iria suceder poucas semamas depois. Entre os acontecimentos de Fevereiro e de Março, Angola vivia ainda na impressão de uma possível tranquilidade. Depois, foi o terrorismo mais bárbaro e mais repugnante que aqui fica documentado pela palavra e pela imagem.
Não se preocupou Amândio César, apenas em anotar ou testemunhar factos e ocorrências. Procurou-lhes a origem, a fonte de onde partira toda uma acção contra Portugal. E assim, no capítulo AS SEMENTES DO TERRORISMO, fáz a análise implacável e documentada sobre as forças ocultas que lançaram contra o Portugal africano a mais torpe e insidiosa de todas as guerras: aquela em que se pretendeu sepultar em sangue toda uma obra civilizacional que dura há mais de cinco séculos.
É uma reportagem verdadeira, narrada por quem viveu os problemas e juntos deles se conservou até à chegada das primeiras tropas idas de Lisboa."


Do ÍNDICE:

DIÁRIO SENTIMENTAL EM ANGOLA
Chuva Quente - Um dongo flutua na baía - Tema para um romance social - Cabelo loiro e carapinha - Noite antiquíssima e idêntica - Em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo - O milagre de Cambambe - Depois do Dondo - Uma ave de aço nos liga

PRIMAVERA E MORTE NO CONGO PORTUGUÊS
Luanda, cidade de insónia - Vigília sem fim - A charrua e a espada (COMANDO DA MILÍCIA DE ANGOLA) - Musseques - Salazar e Angola - As obras valorosas - Terra retalhada - Antes da paz e da morte - Cada posto era uma trincheira - Para lá do ódio que cega - Um 'Baulindo' fiel - 15.000 quilómetros de Angola - Mais um tipo humano de Angola - Angola de amanhã - Elogio da imprensa local - Cortinha de silêncio - Os homens e os mitos - Fiel filho do seu povo...

AS SEMENTES DO TERRORISMO
As primeiras sementes... - A segunda etapa - Trabalho de sapa - A origem dos actos de terrorismo

MEU CÂNTICO DE AMOR A ANGOLA
Abril e Maio de 1961

PÁGINAS DOCUMENTAIS PARA UM 'LIVRO BRANCO'
Suplemento com 30 fotografias dos massacres, guerra e defesa no norte de Angola em 1961.

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Amandio Marecos

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