ANGOLA Mário António // Coração Transplantado 1970
ANGOLA Mário António // Coração Transplantado 1970
Preço: 20 €
ANGOLA Mário António // Coração Transplantado 1970
Autor: M. António
Obra: Coração Transplantado
Editor: Pax
Ano: 1970
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 53-(3)
Observações: Mário António [Maquela do Zombo/Angola, 1934 - Lisboa, 1989]
Poeta e ensaísta. Tendo nascido no Congo angolano, fez o liceu em Luanda, licenciando-se mais tarde em Administração Ultramarina, no Instituto de Ciências Sociais e Política Ultramarina, de Lisboa, com uma tese sobre «Alguns Aspectos da Administração de Angola em Época de Reformas: 1834-1851. Naquele Instituto também leccionou Quimbundo, uma das mais importantes línguas bantas de Angola. Trabalhou em Luanda como observador meteorológico.
Na década de cinquenta fez parte, naquela cidade, de um grupo de jovens intelectuais de Angola que apostavam numa cultura angolana mas por via crioula. Com esse grupo fundou a revista Mensagem (1951-1952), de que só sairiam quatro números e os últimos três num só caderno. Nessa época iniciaria a colaboração, sobretudo poética, em publicações de Angola, Moçambique e Portugal, nomeadamente nas folhas de poesia Távola Redonda, de Lisboa (1952).
Será editado pela Casa dos Estudantes do Império, de Lisboa (1960-1963), nas Colecções «Imbondeiro, de Sá da Bandeira (1960-1966), nas Edições «Capricórnio, do Lobito (1974) e também pela Agência Geral das Colónias (1962-1968).
Estreou-se em livro com Poesias (Lisboa, 1956). Está representado em várias antologias como poeta angolano, nomeadamente na Antologia da Poesia Negra de Expressão Portuguesa, de Mário de Andrade (Paris, 1958), e em Poetas Angolanos, da Casa dos Estudantes do Império (Lisboa, 1962). Organizou e prefaciou uma antologia de poesia do seu companheiro da Mensagem, Tomaz Vieira da Cruz, que a Casa dos Estudantes do Império editou em 1963.
Naquele ano tinha vindo para Lisboa, em ruptura com as suas anteriores posições políticas, e passara a dedicar-se, sobretudo, ao estudo da sociedade de Angola na segunda metade do século passado, seus ficcionistas, seus poetas, seus jornalistas, mas sempre e cada vez mais na perspectiva de uma cultura crioula integrada na linha do luso-tropicalismo. Foi docente da área das literaturas africanas de expressão portuguesa na Universidade Nova de Lisboa e funcionário superior do Departamento de Cooperação com os Países de Língua Portuguesa da Fundação Gulbenkian.
A sua obra poética está profundamente analisada na tese de doutoramento de Francisco Soares, A Autobiografia Lírica de «M. António: Uma Estética e Uma Ética da Crioulidade Angolana, 1996.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
Bom estado
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literatura portuguesa , romance
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Obra: Coração Transplantado
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Ano: 1970
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Observações: Mário António [Maquela do Zombo/Angola, 1934 - Lisboa, 1989]
Poeta e ensaísta. Tendo nascido no Congo angolano, fez o liceu em Luanda, licenciando-se mais tarde em Administração Ultramarina, no Instituto de Ciências Sociais e Política Ultramarina, de Lisboa, com uma tese sobre «Alguns Aspectos da Administração de Angola em Época de Reformas: 1834-1851. Naquele Instituto também leccionou Quimbundo, uma das mais importantes línguas bantas de Angola. Trabalhou em Luanda como observador meteorológico.
Na década de cinquenta fez parte, naquela cidade, de um grupo de jovens intelectuais de Angola que apostavam numa cultura angolana mas por via crioula. Com esse grupo fundou a revista Mensagem (1951-1952), de que só sairiam quatro números e os últimos três num só caderno. Nessa época iniciaria a colaboração, sobretudo poética, em publicações de Angola, Moçambique e Portugal, nomeadamente nas folhas de poesia Távola Redonda, de Lisboa (1952).
Será editado pela Casa dos Estudantes do Império, de Lisboa (1960-1963), nas Colecções «Imbondeiro, de Sá da Bandeira (1960-1966), nas Edições «Capricórnio, do Lobito (1974) e também pela Agência Geral das Colónias (1962-1968).
Estreou-se em livro com Poesias (Lisboa, 1956). Está representado em várias antologias como poeta angolano, nomeadamente na Antologia da Poesia Negra de Expressão Portuguesa, de Mário de Andrade (Paris, 1958), e em Poetas Angolanos, da Casa dos Estudantes do Império (Lisboa, 1962). Organizou e prefaciou uma antologia de poesia do seu companheiro da Mensagem, Tomaz Vieira da Cruz, que a Casa dos Estudantes do Império editou em 1963.
Naquele ano tinha vindo para Lisboa, em ruptura com as suas anteriores posições políticas, e passara a dedicar-se, sobretudo, ao estudo da sociedade de Angola na segunda metade do século passado, seus ficcionistas, seus poetas, seus jornalistas, mas sempre e cada vez mais na perspectiva de uma cultura crioula integrada na linha do luso-tropicalismo. Foi docente da área das literaturas africanas de expressão portuguesa na Universidade Nova de Lisboa e funcionário superior do Departamento de Cooperação com os Países de Língua Portuguesa da Fundação Gulbenkian.
A sua obra poética está profundamente analisada na tese de doutoramento de Francisco Soares, A Autobiografia Lírica de «M. António: Uma Estética e Uma Ética da Crioulidade Angolana, 1996.
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