Conversações sobre A pluralidade dos mundos por Fontenelle.

Conversações sobre A pluralidade dos mundos por Fontenelle.

LIVRO:
-Conversações sobre A pluralidade dos mundos por Fontenelle.
Vertidas do francez em vulgar pela Senhora D. Francisca de Paula Possólo da Costa.
Agora pósthumamente dadas á luz pelos seus parentes, e precedidas de uma notticia litteraria ácerca da Traductora.
Lisboa
Na Imprensa Nacional
1841.

SINOPSE
O livro inicia com uma introdução de CXXX páginas, por António Feliciano de Castilho.
Tem depois um pequeno prefácio da tradutora e do autor, seguindo para a obra intemporal: Conversações sobre a pluralidade dos mundos por Fontenelle com 260 páginas.

Francisca Possolo da Costa, nasceu em 1783, na Rua da Rosa em Lisboa, foi a terceira de 14 filhos.
Casou aos 20 anos de idade, não deixando descendencia directa.
Em 1816, publicou o livro de poesias, Francília, pastora do Tejo, onde assinou apenas com as suas iniciais, D.F.P.P.C. (Dona Francisca de Paula Possolo da Costa), tendo apenas distribuído a obra pelo círculo de amigos mais chegados. Em 1819 publica Henriqueta de Orleans ou o Heroismo, uma novela que havia redigido aos dezassete anos de idade, uma ampla receção da obra justificou uma reedição em 1829. Para além destas obras, redigiu ainda comédias como O Duque de Clèves e Ricardo, ou a força do destino.
Traduziu obras do francês para o português (como foi o caso de Corinna ou a Itália, de Madame de Staël, traduzido sob o pseudónimo "Francília", e Pluralidade dos Mundos, de Fontenelle).

Entre 1820 e 1830, abre um salão na sua casa na Rua das Trinas, descrito como um sarau literário-musical. Estas tertúlias culturais contavam com a presença de grandes vultos líricos, como a Marquesa de Alorna, sua grande amiga, o Visconde da Pedra Branca, Francisco Joaquim Bingre, os jovens António Feliciano de Castilho (responsável pela sua primeira biografia) e Almeida Garrett. Era igualmente próxima de José Maria da Costa e Silva. Estes saraus contavam com a declamação de poesia e representação de peças de teatro traduzidas ou adaptadas do francês pela própria.
Em 1838, com 54 anos morre, sendo sepultada na igreja paroquial da freguesia. Foi mais tarde trasladada para um jazigo no Cemitério dos Prazeres, onde repousa junto do marido.

CONVERSAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DOS MUNDOS é uma exposição inicial do pluralismo cósmico, a ideia de que as estrelas são sóis distantes que podem ter seus próprios sistemas planetários, incluindo a possibilidade de vida extraterrestre. O livro é a obra mais famosa de Fontenelle e é considerada uma das primeiras grandes obras do Iluminismo.

*EXEMPLAR EM EXCELENTE ESTADO, encadernação em pele e miolo em muito bom estado.

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Carlos Lopes

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