Crónicas da Cadeia de Vitor Ilharco

Crónicas da Cadeia de Vitor Ilharco

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Sempre que um cidadão é apanhado pela Justiça cometendo um acto transgressor e grave das normas estabelecidas numa determinada sociedade, vai para a prisão. Enfim, mais ou menos Dela, cada um de nós, desenha a ideia de uma casa onde o Estado põe o dito cidadão a marinar até que este esteja "preparado para ser reinserido" na dita. "A ver se se emenda, senhor fulano" Nada mais falso! Ainda que dito muitas vezes até pareça verdade, facto é que ninguém sai melhor do que entrou na prisão! Mas não é sobre isso que aqui venho. Até porque em Portugal não há prisões, outrossim, há estabelecimentos prisionais, o que desde logo, marca toda a diferença Certo é que os que por lá passam não são os que violaram a Lei, mas apenas os que foram apanhados nas malhas desta. Como todos sabemos, dependendo do dia, do combustível disponível na esquadra, do despacho e de outros imponderáveis que agora não vêm ao caso. Até porque malhas, há-as para todos os feitios. Limpinho como água é que de prisões, os legisladores, que lhes outorgam definições, nada sabem, os governantes, que lhes impõem regras de funcionamento, nunca viram, e os outros, presos, guardas, técnicos e funcionários, desenrascam-se, cada um a seu modo e de modo a que "passe depressa". Lá dentro, garantidamente e apenas, Gente como nós. E portanto, Gente que pensa, que ri, que chora e que sente e vive à medida que o tempo e o modo...
208 págs
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Maria Afonso

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