Ela, Adriana por Edmonde Charles-Roux.

Ela, Adriana por Edmonde Charles-Roux.

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Livro:
-Ela, Adriana por Edmonde Charles-Roux.
Tradução de Elisa Lopes Ribeiro.
Editorial Portico, 1972.
Tem 563 páginas.
Sinopse
E antes de tudo, Elle, Adrienne, quem é? Mistério vivo que se entrega, se recupera por suas verdades e suas mentiras, o homem que a amou, o capitão Ulric Muhlen, se perguntará ao longo de sua vida, ao longo deste livro, sucessivas e contraditórias, que infância esconde, que segredos? Como ela se tornou essa mulher excepcional que fez de seu primeiro nome uma marca de elegância e beleza, o que atrapalha seus laços prendem com a enigmática Licia, como era sua vida antes de Ulric a conhecer, jovem aristocrata da Boêmia, que o acaso dos acontecimentos e o da guerra se transformou em um oficial do exército ocupante alemão, em Paris? O amor se alimenta de todas as incertezas, inclusive as do coração, e talvez seja porque a conhece cada vez menos à medida que a ama mais que Ulric sente por Adrienne, a obscura, a violenta, Adrienne a mutável, a imprevisível, uma daquelas paixões que marcam um homem para sempre. Vindo dessas grandes tribos nobres da Europa Central onde apenas contavam os imensos domínios, a caça, as florestas, a casta e os cavalos, onde ainda se vivia, às vésperas da guerra, no esplendor obsoleto do antigo Império Austro-Húngaro, monarquia, onde política e interesses se fundiam numa estranha aritmética! Ulric chega de outro universo na Paris sussurrante, ainda frívola mas preocupada, dos anos 1940.
Enquanto os pequenos conspiradores se alvoroçam eles e as grandes convulsões do mundo estão se preparando à distância, que os separará, o jovem oficial e ela, Adrienne, preconceitos corajosos, porque se amam.
Enquanto isso, sozinho em Marselha onde lidera o êxodo, um adolescente francês também sonha com essa mulher que o fascina; seu nome é Serge e ele é seu sobrinho. Abandonado a si mesmo, ali fez homem e foi Miguel, um republicano espanhol no exílio, que lhe revelou o entusiasmo do compromisso, o ideal de resistência, a luta, o heroísmo cotidiano, depois a morte, simples e quase fácil, como um último presente de si mesmo.
Uma história paralela de três destinos varridos pela queda e as crueldades da guerra, este romance não é apenas a aventura de uma paixão e a descoberta de uma causa: nós também encontramos lá, e acima tudo, o retrato de uma Europa em colapso Com o pai de Ulric, o conde Norbert, que terminará seus dias na dividida Viena do pós-guerra, um todo a sociedade desaparece, um modo de vida, um tom onde o desapego tem a elegância do trágico. É a violência estimulante das lutas clandestinas...
O livro de Edmonde Charles-Roux nos oferece uma sinfonia de lirismo excepcional: a melodia inesquecível de uma canção de amor se destaca no amplo acompanhamento de uma música de combates, tumultos e paixões. Encontramos aí, aprofundado, ampliado, o talento soberbo do autor de Forgetting Palermo, que será doravante ainda mais o de Elle, Adrienne.

*EXEMPLAR em BOM estado.

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Carlos Lopes

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