Autor: Sum Marky
Obra: Sindbad, o Marinho
Editor: Autor
Ano: s.d.
Formato: capa mole
Págs: 204


Observações: José Ferreira Marques [S. Tomé, 1921]
Escritor, fez os primeiros estudos em S. Tomé. Aos 18 anos empregou-se na Repartição da Fazenda e aos 20 anos deixou a ilha, para ir para Lisboa completar os estudos. Em Lisboa, fez o liceu e inscreveu-se na Faculdade de Medicina, acabando por regressar à ilha, onde permanecerá de 1946 a 1956.
Em 1953, foi testemunha dos acontecimentos do «Batepá», que servirão de tema para alguns dos seus livros, nomeadamente, No Altar da Lei e Vila Flogá. Por ser bem conhecida a sua oposição crítica em relação aos acontecimentos do «Batepá» foi organizada pelas autoridades coloniais uma cabala de que resultou a sua expulsão do funcionalismo público e uma condenação a três meses de prisão, agravada pelo Supremo Tribunal de Justiça para seis meses, que cumpriu em Lisboa. Uma vez libertado, não mais abandonou esta cidade.
Iniciou então a publicação dos seus livros, os quais foram rapidamente proibidos, mas continuaram a circular clandestinamente. Dadas as dificuldades que encontrou em publicar, junto das editoras e das próprias tipografias, alugou uma cave na Amadora e montou a sua própria tipografia. Foi preso diversas vezes.
Utilizou três pseudónimos: Sum Marky (tradução em crioulo, de Senhor Marques), Roy Harvey e Louis Rudolfo. Parte das obras que assinou como Sum Marky retratam os costumes e a vida quotidiana na ilha de S. Tomé: outra parte, a vida de Lisboa, como a Comédia dos Sexos, em que aborda o problema da prostituição. Roy Harvey e Louis Rudolfo foram os pseudónimos utilizados para assinar os livros que escrevia por motivos meramente económicos, e que têm, por vezes, uma carga erótica. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

Muito bom estado.
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literatura erótica , são tomé e príncipe
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