Fernando Pessoa. Ultimatum de Álvaro de Campos.
Fernando Pessoa. Ultimatum de Álvaro de Campos.
Preço: 85 €
Fernando Pessoa. Ultimatum de Álvaro de Campos.
N 9196 Fernando Pessoa. Ultimatum de Álvaro de Campos. Sensacionista. Documentos literários Editorial Cultura, Porto. 32 Páginas . 200 mm. Reedição desta obra considerada pelo editor a mais representativa manifestação do modernismo português. Invulgar e . Assinatura de posse. Mínimo restauro na capa.
Publicação literária cuja natureza vem suficientemente expressa no título, que não carece de tradução.
Tendo escapado à censura por qualquer inexplicável golpe de sorte, esta desapareceu quando alguém chamou para Ultimatum a atenção das autoridades já depois de a revista se encontrar nos escaparates das livrarias. Portugal Futurista foi imediatamente apreendido pela Polícia e instaurado processo contra todos os escritores que colaboraram. Passou-se isto (cumpre explicar) durante o ministério democrático derrubado por Sidónio Pais na revolução de 5 de Dezembro de 1917. No entanto, é difícil imaginar como qualquer ministério, estando o país em guerra, poderia consentir na publicação de Ultimatum, que, original e magnífico como é, embora não germanófilo (pois é «anti tudo, Aliados e alemães), contém insultos contundentes contra os Aliados, e bem assim contra Portugal e o Brasil, os próprios países aos quais, sem dúvida, «P. F. se destinava.
Se traduzi Ultimatum, foi por ser bem a obra mais inteligente de literatura jamais saída da Grande Guerra. Podemos contemplar com espanto as suas teorias como indizivelmente excêntricas, podemos discordar da violência excessiva da invectiva introdutória, mas ninguém, julgo eu, pode deixar de confessar que o aspecto satírico é magnífico na sua justeza estudada de aplicação, e que o aspecto teórico, pensemos o que pensarmos acerca do valor das teorias, tem, pelo menos, os méritos raros da originalidade e da frescura.
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Publicação literária cuja natureza vem suficientemente expressa no título, que não carece de tradução.
Tendo escapado à censura por qualquer inexplicável golpe de sorte, esta desapareceu quando alguém chamou para Ultimatum a atenção das autoridades já depois de a revista se encontrar nos escaparates das livrarias. Portugal Futurista foi imediatamente apreendido pela Polícia e instaurado processo contra todos os escritores que colaboraram. Passou-se isto (cumpre explicar) durante o ministério democrático derrubado por Sidónio Pais na revolução de 5 de Dezembro de 1917. No entanto, é difícil imaginar como qualquer ministério, estando o país em guerra, poderia consentir na publicação de Ultimatum, que, original e magnífico como é, embora não germanófilo (pois é «anti tudo, Aliados e alemães), contém insultos contundentes contra os Aliados, e bem assim contra Portugal e o Brasil, os próprios países aos quais, sem dúvida, «P. F. se destinava.
Se traduzi Ultimatum, foi por ser bem a obra mais inteligente de literatura jamais saída da Grande Guerra. Podemos contemplar com espanto as suas teorias como indizivelmente excêntricas, podemos discordar da violência excessiva da invectiva introdutória, mas ninguém, julgo eu, pode deixar de confessar que o aspecto satírico é magnífico na sua justeza estudada de aplicação, e que o aspecto teórico, pensemos o que pensarmos acerca do valor das teorias, tem, pelo menos, os méritos raros da originalidade e da frescura.
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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