História de Portugal por Luís Augusto Rebello da Silva. 1862 - 1875

História de Portugal por Luís Augusto Rebello da Silva. 1862 - 1875


N 21255 História de Portugal por Luís Augusto Rebello da Silva. Socio effectivo da Academia Real das sciencias 1862-1875. 15x23cm. Tomos II, IV e V.

Tomo II 1862 661 Pgs. (Séculos XII e XVIII)
Tomo IV 1869 660 Pgs. (Séculos XVII e XVIII)
Tomo V 1875 614 Pgs. (Séculos XVII e XVIII).
Luiz Augusto Rebello da Silva (Lisboa, 1822-1871) foi um prolífico escritor, professor do Curso Superior de Letras (por recusa de Herculano) e homem público (sócio da Academia Real das Ciências desde 1854). Publicou abundantemente sobre Literatura, e fê-lo de acordo com os padrões da sua época: desde a diferença primacial entre Poesia e Prosa até aos géneros dominantes entre o público seu coetâneo (Romance e Teatro), não hesitou em escrever História literária e política enquanto se ocupava dos acontecimentos do quotidiano (estreias, óbitos), sempre atento às adjacências ainda hoje usuais (Jornalismo e Politica). As suas Obras Completas (41 vols., Empreza de História de Portugal, Lisboa), datadas de1909, incluem também um estudo em três volumes sobre a Arcádia Portuguesa, uma Memória biográfica e literária acerca de Manuel Maria Barbosa du Bocage, bem como vários outros trabalhos em que a literatura é fundamental; em aprticular, Apreciações Literárias, uma recolha póstuma (em três volumes) feita pelos editores, de textos dispersos pela Imprensa da época, incluindo mesmo (no volume III) um estudo sobre o Infante D. Henrique que, os próprios editores o admitem, aí figura apenas por conveniência de paginação. Entre as apreciações, encontramos o cânone consensual, ou quase, das Letras portuguesas de meados de Oitocentos: Garrett (com quem debateu no Parlamento) e Herculano (com quem conviveu de perto na Biblioteca da Ajuda), Lopes de Mendonça (qua crítico) e já Camilo Castello Branco e Bulhão Pato.
Diferenciando Bocage dos seus seguidores e identificando no combate a estes a filiação de Garrett na escola de Filinto (sem aderir ao seu rigorismo linguístico), Rebello da Silva desenvolve toda a sua argumentação no sentido de o diferenciar dos seus antecessores locais e os colocar entre os seus congéneres europeus, chefes de fila do Romantismo nas várias línguas de cultura da Europa do século XIX, em particular Goethe. Esta contextualização de Garrett ocorre no âmbito de uma reavaliação da Literatura Moderna, valorizando o medieval, próprio da cultura nacional genuína e do seu específico génio linguístico, em detrimento da Literatura artificialmente clássica do Renascimento e do gosto neoclássico (também designado «escola francesa). No caso português, isto significa:
Portes Grátis
Etiquetas: Outros géneros

Contactar o anunciante

Amandio Marecos

Anunciante desde Abr. 2011
Verificado com 4 289 anúncios publicados Lisboa - Alvalade
Último acesso há mais de 3 horasTempo de resposta superior a 1 hora

Opções do anúncio