Hugo Rocha // Jornalistas 1946 Dedicatória

Hugo Rocha // Jornalistas 1946 Dedicatória

Autor: Hugo Rocha
Obra: Jornalistas
Editor: Liga Portuguesa de Profilaxia Social
Ano: 1946
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 46-(1)

Observações: Hugo Rocha [Porto, 1907 - Porto, 1993]
Poeta, ficcionista, ensaísta e jornalista.
Fez os estudos liceais no Porto, após o que se empregou numa casa comercial daquela cidade. Ainda com 18 anos estreou-se no jornalismo, colaborando na edição da tarde de O Comércio do Porto, jornal para cujo quadro redactorial entraria em 1929, ascendendo pouco tempo depois ao lugar de chefe de redacção do então importante diário nortenho. Exerceu esse cargo até 1974, ano em que passou à categoria de redactor principal e na qual se manteve até se aposentar em 1981. Não deixou, no entanto, de continuar a colaborar naquele jornal, nomeadamente como crítico musical e teatral, actividades que já há muitos anos ali exercia.
No decurso da sua carreira jornalística, fez numerosas viagens à América do Sul, à África e ao Oriente, viagens que se reflectiram não só nos seus livros de crónicas e na sua actividade jornalística mas também em alguns dos seus livros de ficção e de poesia. Mas a sua grande paixão foi a Galiza. Quiçá por motivos de ancestralidade a maioria das famílias nortenhas de apelido tópico Rocha são de origem galega mais ou menos antiga. Essa paixão reflectir-se-ia no seu grande conhecimento da literatura de autores galegos matéria de que se tornou um especialista e em parte do melhor da sua obra. Era membro correspondente da Real Academia Galega.
Uma outra das suas paixões foi a música: para além de crítico musical de O Comércio do Porto, como já referimos, dirigiu durante anos o mensário de canto coral Orfeu e fez numerosas conferências e palestras de divulgação sobre música e os seus grandes autores.
Estreou-se em livro, em 1932, na obra colectiva editada pela Junta Patriótica do Norte, Memorial Artístico, e no ano seguinte com o seu livro de poemas Rapsódia Negra, consequência da sua primeira viagem a África. Teve também alguma actividade como tradutor, nomeadamente vertendo para português a obra de Valle-Inclan.
Foi um dos impulsionadores da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, a cuja direcção pertenceu várias vezes, e membro do Grupo de Estudos Brasileiros da mesma cidade; e, camilianista fanático, integrou a Comissão que promoveu a restauração da Casa de Camilo em São Miguel de Seide.
Colaborou em numerosas revistas e jornais do Brasil, de Portugal e de Espanha, com destaque para a sua presença em publicações culturais galegas. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997

Bom estado, capa amarelecida. Extensa dedicatória do autor a Júlio Dantas
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ensaio , jornalismo
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