Império - Gore VIDAL
Preço: 6 €Império - Gore VIDAL
Especificações
- TipoVenda
- ConcelhoLisboa
- FreguesiaParque das Nações
- Id do anúncio33944572
Descrição
Império
Gore VIDAL
Público, Porto
Capa dura e sobrecapa
Livro em excelentes condições. A sobrecapa apresenta sinais da passagem do tempo
O ano de mil e novecentos aproxima-se. Os Estados Unidos e a Espanha estão em guerra por Cuba, o coração das Caraíbas. O coronel Theodore Roosevelt expulsa os espanhóis de Havana. Mais longe, nas Filipinas, outro norte-americano, o almirante Dewey, derrota a Armada espanhola do Pacífico e ocupa Manila. Podiam ser apenas dois episódios bélicos e acabaram por ser o despontar do Império Americano. "Império", escrito em 1987 por Gore Vidal, transporta-nos à provinciana Washington D.C. da viragem de século, onde as boas famílias que tradicionalmente tinham em simultâneo a riqueza e o poder vão cedendo uma e outro a uma geração de novos ricos ambiciosos para quem importam apenas duas coisas: vencer sempre e conquistar tudo.Este livro é uma espécie de "dois em um": um romance mais um livro de história, onde duas personagens fictícias - os meio-irmãos Caroline e Blaise Sanford, de boa família mas fascinados pela energia e carisma dos recém-chegados ao círculo do poder - se cruzam com os Presidentes McKinley e Roosevelt, estadistas como John Adams ou John Hay, os Vanderbilts ou os Astors da alta sociedade, o magnata da imprensa William Randolph Hearst, os circuitos de corrupção e favores políticos dos partidos Republicano e Democrático.É um épico de centenas de páginas, cheio de pormenores prodigiosos como convém a uma época de promessas manchada precisamente pela contaminação do dinheiro e de uma imprensa amarela com a força suficiente para conduzir um país para a guerra."Império" faz parte de um conjunto de obras de Gore Vidal geralmente designadas como "Crónicas Americanas". Foi precedido por "Washington D.C.", "Burr", "Lincoln" e "1876" e 'completado' por "Hollywood" e "A Idade de Ouro", mas é provavelmente o melhor de todos eles enquanto romance. Para isso muito contribui a personagem de Caroline Sanford, uma das melhores mulheres imaginadas pelo autor. É com ela que o livro abre, no Verão de 1896, em Inglaterra, aos 20 anos, órfã, à espera de uma decisão do tribunal sobre a divisão da fortuna paterna com o meio-irmão Blaise.Às jovens de sociedade, nessa altura, estava reservada a gaiola dourada do casamento, mas Caroline escolhe outro caminho, o de competir com os homens - e homens com poder, como o senhor Hearst. É através do duelo entre Caroline, Hearst e Blaise, o meio-irmão que é um protegido do magnata, que assistimos ao nascimento do império. Um nascimento que pressagiava o pior.Vidal é um chatoGore Vidal considera William Appleman Williams o maior historiador da América. E Williams retribuiu-lhe quando, ao fazer uma crítica às "Crónicas Americanas", observou que o autor aborda questões que outros romancistas e historiadores "têm relutância" em fazer. "Ele (Vidal) sempre nos chateou porque nunca nos permitirá fugir às questões." É isso: Vidal é um chato. Persegue o sistema. Diz coisas incómodas, mesmo quando escreve estes romances históricos quase como se observasse os Estados Unidos simultaneamente com um telescópio e um microscópio. Quando se vêem as coisas com este pormenor, com esta ironia, com este humor, com este cinismo, é-se forçosamente incómodo.
Preferencialmente entrego em mão na minha residência ou envio por correio com portes assumidos pelo comprador.
Podemos combinar outras possibilidades de entrega.
Não envio à cobrança
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O ano de mil e novecentos aproxima-se. Os Estados Unidos e a Espanha estão em guerra por Cuba, o coração das Caraíbas. O coronel Theodore Roosevelt expulsa os espanhóis de Havana. Mais longe, nas Filipinas, outro norte-americano, o almirante Dewey, derrota a Armada espanhola do Pacífico e ocupa Manila. Podiam ser apenas dois episódios bélicos e acabaram por ser o despontar do Império Americano. "Império", escrito em 1987 por Gore Vidal, transporta-nos à provinciana Washington D.C. da viragem de século, onde as boas famílias que tradicionalmente tinham em simultâneo a riqueza e o poder vão cedendo uma e outro a uma geração de novos ricos ambiciosos para quem importam apenas duas coisas: vencer sempre e conquistar tudo.Este livro é uma espécie de "dois em um": um romance mais um livro de história, onde duas personagens fictícias - os meio-irmãos Caroline e Blaise Sanford, de boa família mas fascinados pela energia e carisma dos recém-chegados ao círculo do poder - se cruzam com os Presidentes McKinley e Roosevelt, estadistas como John Adams ou John Hay, os Vanderbilts ou os Astors da alta sociedade, o magnata da imprensa William Randolph Hearst, os circuitos de corrupção e favores políticos dos partidos Republicano e Democrático.É um épico de centenas de páginas, cheio de pormenores prodigiosos como convém a uma época de promessas manchada precisamente pela contaminação do dinheiro e de uma imprensa amarela com a força suficiente para conduzir um país para a guerra."Império" faz parte de um conjunto de obras de Gore Vidal geralmente designadas como "Crónicas Americanas". Foi precedido por "Washington D.C.", "Burr", "Lincoln" e "1876" e 'completado' por "Hollywood" e "A Idade de Ouro", mas é provavelmente o melhor de todos eles enquanto romance. Para isso muito contribui a personagem de Caroline Sanford, uma das melhores mulheres imaginadas pelo autor. É com ela que o livro abre, no Verão de 1896, em Inglaterra, aos 20 anos, órfã, à espera de uma decisão do tribunal sobre a divisão da fortuna paterna com o meio-irmão Blaise.Às jovens de sociedade, nessa altura, estava reservada a gaiola dourada do casamento, mas Caroline escolhe outro caminho, o de competir com os homens - e homens com poder, como o senhor Hearst. É através do duelo entre Caroline, Hearst e Blaise, o meio-irmão que é um protegido do magnata, que assistimos ao nascimento do império. Um nascimento que pressagiava o pior.Vidal é um chatoGore Vidal considera William Appleman Williams o maior historiador da América. E Williams retribuiu-lhe quando, ao fazer uma crítica às "Crónicas Americanas", observou que o autor aborda questões que outros romancistas e historiadores "têm relutância" em fazer. "Ele (Vidal) sempre nos chateou porque nunca nos permitirá fugir às questões." É isso: Vidal é um chato. Persegue o sistema. Diz coisas incómodas, mesmo quando escreve estes romances históricos quase como se observasse os Estados Unidos simultaneamente com um telescópio e um microscópio. Quando se vêem as coisas com este pormenor, com esta ironia, com este humor, com este cinismo, é-se forçosamente incómodo.
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Luís Chainho
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