LIVRO
(Em inglês)
-Jonathan Wild and the voyage to Lisbon, Henry Fielding.
Introdução de George Saintsbury.
Edição Ernest Rhys.
1932.
Tem 286 páginas, encadernação editorial.
SINOPSE
"Jonathan Wild" foi talvez o mais famoso criminoso de Londres - e, possivelmente, da Grã-Bretanha - durante o século XVIII, tanto por causa de suas próprias ações como pela sua abordagem por romancistas, dramaturgos e políticos.
Explorou um dos mais bem sucedidos bandos de ladrões da época. Manipulou a imprensa e os receios da nação para se tornar a mais amada figura pública da década de 1720. Após sua morte, ele se tornou um símbolo da corrupção e da hipocrisia.

"Voyage to Lisbon", é uma publicação póstuma, é um conjunto de cartas, escritas ao seu irmão, quando o autor em 1754 veio para Lisboa de barco na tentativa de recuperar a saúde, que ficou arruinada por excesso de trabalho e por um estilo de vida desordenado (embarca ele, a mulher, a filha e um criado).
Escrito com vitalidade e humor, esta narrativa de viagem carregada de sarcasmo, é um fresco de Lisboa, capital do império luso, uma das capitais mais decadente da Europa setecentista e do Rei Dom José I.
Cidade que iria sofrer no ano seguinte um dos maiores sismos registado até hoje, e, os relatos de Fielding ilustram o inferno que deveria ter sido; "com casebres pobres encimados um após outro, parece que toda a mesma fila é apenas uma trave..."
Quis a ironia do destino que dois meses depois, a 8 de outubro, morresse sem grande glória, sucumbindo às doenças de que padecia.
"A cidade mais repugnante do mundo" (como ele a apelidou) vingava-se do escritor mordaz, mas deixava-lhe, em contrapartida, um túmulo que ainda hoje faz as delícias dos turistas que se aventuram no Cemitério dos Ingleses em Lisboa (última foto em anexo).

*EXEMPLAR EM BOM ESTADO.