Não Morras Até Ao Verão de Manuel Dias

Não Morras Até Ao Verão de Manuel Dias

As páginas iniciais mostram-nos um condutor ao volante do automóvel "que sabe o caminho, está bem de ver!", a pensar e a sentir tudo, menos a condução. Em boa verdade, levado pela torrente da memória, da consciência, ou da sensibilidade exacerbada, a personagem masculina, ainda não identificada e provavelmente regressando da beira-mar, fervilha contra as formalidades e as convenções dos Homens e do Altíssimo, utilizando um entrelaçamento de discursos algo difíceis de catalogar (monólogo interior, efusão lírica, discurso indirecto livre). O caso, certamente bicudo, é que caíra nos enredos de uma jovem a "ofertar-lhe as coxas" ao longe, mas sem existência própria para um "chichi autónomo", ao perto. Nas férias no estrangeiro, com efeito, em alucinações de conduzir ao manicómio, enxergara-a por todo o lado, inclusive nos Alpes, "saltitando de pico em pico, como em praia de brisa", o páreo a esvoaçar e a desvendar as formas ascendentes, tão substanciais quanto esguias...

150 x 228 x 16 mm
264 págs
portes normais grátis

Etiquetas: Outros géneros

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Maria Afonso

Maria Afonso

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