Nathalie Sarraute // Planetarium 1963

Nathalie Sarraute // Planetarium 1963

Autor: Nathalie Sarraute
Obra: Planetarium
Tradução: Luísa Dacosta
Editor: Minerva
Ano: 1963
Formato: capa mole
Págs: 225-I


Observações: Nathalie Sarraute, de seu nome verdadeiro Natalyia Tcherniak, nasceu em Ivanovo (perto de Moscovo), na Rússia, a 18 de julho de 1900, numa família letrada da burguesia judia. Após o divórcio dos pais, a mãe leva-a para Paris, onde frequenta a primária. Irá partilhar a infância entre Paris e São Petersburgo. Tem uma educação cosmopolita, estuda inglês e história em Oxford, sociologia em Berlim e finalmente direito em Paris. Em1925, casa com Raymond Sarraute, colega de faculdade. Exerce a profissão de advogada até ser afastada dos tribunais em 1941, pelas leis nazis. Em 1932, escreveu o seu primeiro livro, a recolha de curtas narrativas que intitulou Tropismes, obra que veio a ser muito elogiada por Max Jacob e Jean-Paul Sartre, aquando da sua publicação, em 1939. Será Sartre quem, em 1947, irá prefaciar o seu Portrait d'un inconnu, lançando com ele a tese do "anti-romance". Mas é com a publicação de Martereau em 1953 que começa o seu reconhecimento, associado à prestigiosa Gallimard que será sempre a sua editora. Em 1956, publica o ensaio A Era da Suspeita, texto fundamental na renovação que veio a ser operada no romance. E continua a publicar obras como Planétarium (1959), Entre la vie et la mort (1968), Vous les entendez (1972), Disent les imbéciles (1976), L'Usage de la parole (1980), Enfance (1983), Tu ne t'aimes pas (1989), Ici (1995), Ouvrez (1997). Em 1963, foi-lhe atribuído o Prix international de littérature pelo romance Les Fruits d'Or. E é neste ano, por insistência de uma rádio alemã, a Süddeutscher Rundfunk, que, Sarraute inicia a sua obra teatral com Le Silence. A que se segue Le Mensonge (1966), As duas peças inauguram, em 1967, o Petit Odéon, com direção de Jean-Louis Barrault. Seguem-se Isma em 1970, C'est beau em 1975, Elle est là em 1980, e finalmente Pour un oui ou pour un non, em 1986.
Morreu aos 99 anos quando escrevia um novo texto para teatro. Sobre o seu teatro, disse Nathalie Sarrraute: "As personagens começaram a dizer coisas que normalmente não são ditas. O diálogo deixou a superfície, desceu e instalou-se no patamar dos movimentos interiores que são a substância dos meus romances, instalou-se no pré-diálogo. Mas é preciso que a sensação, o que se sente, sejam imediatos, trazidos por palavras comuns. Creio que para os espectadores a quem me dirijo, este contraste entre o fundo insólito e a forma costumeira dá a estes movimentos, tantas vezes escondidos, um carácter mais dramático, mais violento. E também um efeito cómico, de humor. (...) Nas minhas peças, não há ação, ela foi substituída pelo fluxo e refluxo das palavras.

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Etiquetas: Literatura

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