POESIA Arquimedes da Silva Santos // Cantos cativos

POESIA Arquimedes da Silva Santos // Cantos cativos

Autor: Arquimedes da Silva Santos
Obra: Cantos Cativos. Poemas Coligidos 1938-1958
Editor: Campo das Letras
Ano: 2003
Primeira edição
Págs: 230

Observações: Arquimedes da Silva Santos [Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira, 1921 - Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira?, 2019]
Médico especializado em Pedopsiquiatria desde 1959, foi bolseiro do governo francês nas áreas da Pedopsiquiatria e da Psicopedagogia na Universidade de Salpêtrière e na Sorbonne. Foi assistente estagiário da Faculdade de Medicina de Paris onde obteve o diploma em Neuro-Psiquiatria Infantil.
Interessado desde cedo pelos fenómenos artísticos, promoveu a introdução da Arte na educação, integrando o Grupo de Trabalho Ministerial que elaborou, em 1978-79, o projecto do Plano Nacional de Educação Artística. Foi assistente do Centro de Investigação Pedagógica do Instituto Gulbenkian de Ciência, fundação onde ministrou um curso de Psicopedagogia da Expressão Artística, no Centro Artístico Infantil do Acarte, professor de Psicopedagogia na Escola de Educação pela Arte do Conservatório Nacional, professor-coordenador na Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.
Ligado aos grupos neo-realistas de Vila Franca (1938-41) e de Coimbra (1941-49), colaborou em algumas publicações que definiram o tom do movimento neo-realista, como O Diabo, Sol Nascente e Vértice. É numa colecção lançada por esta última revista que virá a ser integrado o seu primeiro livro de poemas, Voz Velada. Cantos Cativos colige uma selecção da sua poesia produzida entre 1938 e 1958.
Embora tematicamente e na sua configuração formal fiel às grandes linhas do neo-realismo, a poesia de A. da S. S. não deixa de percutir uma nota vincadamente pessoal, seja pelo modo naturalista, liberto, em «fúria de fauno», como nela se afirma a vivência do amor, seja num certo fascínio que revela pela experimentação a nível da linguagem, ou ainda por reflectir uma consciência atormentada pela dúvida ou pelo desânimo.
Colaborou também nas revistas Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes, entre outras. Enquanto director do TEUC (Teatro Experimental da Universidade de Coimbra), traduziu O Grande Teatro do Mundo, de Calderón, e Sapateira Prodigiosa, de Lorca. Participou em obras colectivas, como Contos e Poemas de Modernos Autores Portugueses (1942), Marchas, Danças e Canções (1945), Homenagem Poética a Gomes Leal (1948). - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

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literatura portuguesa , poesia , neo-realismo
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Etiquetas: Literatura

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