Autor: Carlos Matias
Obra: Luz Triste
Editor: Quasi
Ano: 2005
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 76-IV

Observações: Segundo livro de Carlos Matias nas Quasi Edições, com um livro mais breve, em que os poemas aparecem como fragmentos significativos da natureza, resultado emergente de uma massividade de fragmentos significativos que o corpo do poeta, pelas suas operações, produz e reproduz em sínteses únicas. "Mãos acendem águas. A celebração da ceia a uma mesa de tiranos e traidores. Vozes, vinho. Sobre montes, sobre serras, flores. Florestas escutam passos na distância. Acordam animais do sono da infância. Há-de haver um mar por onde caminhar. Um fragmento de céu. Uma imagem um mar por onde caminhar. Um fragmento de céu. Uma imagem de ti nas ondas para nvegares. Ao longe a luz indica dias de lamento. Perdem-no tempo, se cantares. O senhor dos dias e das noites. O senhor cercado de anjos. O senhor em tua companhia. Assim os rios. Assim, cheias, as igrejas. De melancolia."

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literatura portuguesa , poesia
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