Autor: Casimiro de Brito
Obra: Negação da Morte
Editor: Plátano Editora
Colecção: Sagitário
Edição: 1.
Págs: 93

Observações: Poeta, ficcionista e ensaísta. Estudos no domínio da actividade comercial e de línguas estrangeiras, tendo frequentado o Westfield College. Viveu alguns anos na Alemanha no fim da década de sessenta.
Começou a publicar em 1957 e dirigiu revistas literárias como os Cadernos do Meio-Dia, com António Ramos Rosa e outros, os cadernos Outubro/Fevereiro/Novembro, com Gastão Cruz, e Loreto 13 (órgão da Associação Portuguesa de Escritores); em 1961 participa na publicação colectiva Poesia 61.
A sua obra no domínio da ficção está muita ligada a uma linguagem e a um conjunto de vivências que derivam da sua poesia. Esta é marcada pela fluência com que sabe equilibrar o sentido de uma experiência sujectivamente amorosa ou socialmente orientada para um espaço ideológico com o que seria uma experiência do conhecimento místico oriental. Recorre, também, à expressão aforística, o que vai ao encontro desta última tendência.
Na sua actividade como tradutor merece especial relevo a versão de hai-kais japoneses (Poemas Orientais, 1963).
Ganhou vários prémios literários e tem obras incluídas em mais de cem antologias, publicadas em diversos países. Foi presidente da Association Européenne pour la Promotion de la Poésie, de Lovaina, e é presidente da secção portuguesa do PEN Clube.
Usou os pseudónimos Luís Fernando e António Claro. Está traduzido em galego, castelhano, catalão, italiano, francês, inglês, alemão, flamengo, holandês, sueco, polaco, grego, romeno, búlgaro, húngaro, idiche, etc.

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literatura portuguesa , poesia