POESIA Nuno de Figueiredo // Amargas Cores do Tempo
POESIA Nuno de Figueiredo // Amargas Cores do Tempo
Preço: 12 €
POESIA Nuno de Figueiredo // Amargas Cores do Tempo
Autor: Nuno de Figueiredo
Obra: Amargas Cores do Tempo
Editor: Quasi
Ano: 2006
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 85-VIII
Prémio de Poesia Natércia Freire 2005 - Câmara Municipal de Benavente
Observações: "Agora sei que dizer de nós é sempre o mais difícil porque somos o que somos e os outros, e somos ainda tudo o resto: as coisas, pedras árvores animais. Somos as flores a certa altura, e depois frutos. Somos raízes profundas que na terra buscam alimento e à terra se entregam como paga um dia. Somos toda a gente e o mundo. Agora eu sei que dizermos de nós é sempre o mais difícil, nós de nós pouco temos: nem aquilo que o espelho nos revela somos nós. Tantas vezes olhamos e não nos reconhecemos tantas vezes olhamos e não vemos lá nada: o espelho ilude os olhos, não o coração, é mais um labirinto onde os olhos perdemos. Era bom que ao menos a mão ao escrever estas linhas discernisse o que somos afinal. Era bom que a mão nos conhecesse. Toda a vida ensinámos os dedos que nos identificam, lhes demos a afagar a folha de papel, a pele de uma mulher o seio rijo. Mas dizer de nós é o mais difícil."
Muito bom estado
Portes grátis.
Pagamento por transferência bancária ou mbway
literatura portuguesa , poesia
9193
Obra: Amargas Cores do Tempo
Editor: Quasi
Ano: 2006
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 85-VIII
Prémio de Poesia Natércia Freire 2005 - Câmara Municipal de Benavente
Observações: "Agora sei que dizer de nós é sempre o mais difícil porque somos o que somos e os outros, e somos ainda tudo o resto: as coisas, pedras árvores animais. Somos as flores a certa altura, e depois frutos. Somos raízes profundas que na terra buscam alimento e à terra se entregam como paga um dia. Somos toda a gente e o mundo. Agora eu sei que dizermos de nós é sempre o mais difícil, nós de nós pouco temos: nem aquilo que o espelho nos revela somos nós. Tantas vezes olhamos e não nos reconhecemos tantas vezes olhamos e não vemos lá nada: o espelho ilude os olhos, não o coração, é mais um labirinto onde os olhos perdemos. Era bom que ao menos a mão ao escrever estas linhas discernisse o que somos afinal. Era bom que a mão nos conhecesse. Toda a vida ensinámos os dedos que nos identificam, lhes demos a afagar a folha de papel, a pele de uma mulher o seio rijo. Mas dizer de nós é o mais difícil."
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- TipoVenda
- ConcelhoLisboa
- FreguesiaMisericórdia
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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