POESIA Sebastião Alba // Uma Pedra ao Lado da Evidência
21 Nov, 14:00 PUB: Crédito Pessoal a 84,99€/mês para 5.000€. Faça o pedido!
POESIA Sebastião Alba // Uma Pedra ao Lado da Evidência
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Autor: Sebastião Alba
Obra: Uma pedra ao lado da evidência. Antologia poética
Selecção, prefácio e notas de Vergílio Alberto Vieira
Editor: Campo das Letras
Ano: 2000
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 109)
Observações: Sebastião Alba [Braga, 1940 - Braga, 2000]
Poeta. Sebastião Alba, pseudónimo de Diniz Albano Carneiro Gonçalves, foi ainda criança para Moçambique, onde viveu cerca de quarenta anos (1950-1988). Não é portanto de admirar que o seu nome seja de ordinário associado à literatura moçambicana, que acabara de nascer quando o poeta ali chegou e onde, por mérito próprio, tem lugar cativo. Forma, com Fonseca Amaral, também ele nascido em Portugal e radicado em Moçambique desde criança, posto que este tenha mesmo colaborado ainda nos anos quarenta no nascimento da literatura moçambicana, a dupla de poetas que, nascidos em Portugal, são, com inteira propriedade, autores de Moçambique. E ambos acabarão sem pátria, como se constatará. No entanto, como sublinhou José Craveirinha, ele é «o poeta moçambicano que se quer na legítima cidadania das emoções [...] no plasma da sua gramática perfeitamente nacionalizada pela vivência». A família de Sebastião Alba radicou-se em Quelimane, onde o pai, o jornalista Moaz Gonçalves, era, além de correspondente de um jornal da capital, o principal obreiro do jornal da Diocese de Quelimane, A Voz da Zambézia. O poeta foi ali episodicamente jornalista, colaborando em jornais da então cidade de Lourenço Marques, nomeadamente o Notícias, e professor do ensino secundário, ou, de acordo com as suas próprias palavras: «várias profissões, nenhuma verdadeiramente qualificada». Estreou-se com a colectânea Poesias, editada em Quelimane, que depois o poeta não consideraria na sua bibliografia. Praticamente desconhecido, salvo de um pequeno grupo de atentos ao fenómeno literário local, Sebastião Alba, que já então ganhara entre esse grupo uma certa aura de marginal, só em 1971 é verdadeiramente revelado, quando Grabato Dias e Rui Knopfli o publicam nos seus importantes cadernos Kaliban. Logo a seguir, 1974, David Mestre e Luisiário António Chifuchi recolhem poemas seus em Kazuela 1, de Luanda, para logo no mesmo ano ser editado em Lourenço Marques o que ele considera o seu primeiro livro, O Ritmo do Presságio, prefaciado por José Craveirinha. No ano anterior, 1973, Sebastião Alba sofrera o que para ele foi o grande choque emocional que, supomos que até hoje, tem determinado a definitiva desorientação na sua já então algo desorganizada vida: a morte prematura num desastre de viação do seu irmão e maior amigo, o jornalista António Carneiro Gonçalves (1941-1973), que ele próprio foi obrigado a ir identificar, numa noite de cujo pesadelo nunca se livrou. Posto que algo episodicamente e ainda adentro da sua desorganização de vida tenha militado na FRELIMO, nunca levou por aí a sua poesia, embora esteja representado na antologia revolucionária A Poesia é Lume Aceso (Maputo, 1980). Colaborou ainda, posto que com representação muito inferior à que merecia, nas escassas publicações que lhe abriram as portas: Colóquio-Letras, Ler e Phala. Regressado a Portugal, fixou-se nos arredores de Braga, não se lhe conhecendo, como de sua moira foi praticamente constante, qualquer ocupação.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
Muito bom estado.
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literatura portuguesa, poesia
17142
Obra: Uma pedra ao lado da evidência. Antologia poética
Selecção, prefácio e notas de Vergílio Alberto Vieira
Editor: Campo das Letras
Ano: 2000
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 109)
Observações: Sebastião Alba [Braga, 1940 - Braga, 2000]
Poeta. Sebastião Alba, pseudónimo de Diniz Albano Carneiro Gonçalves, foi ainda criança para Moçambique, onde viveu cerca de quarenta anos (1950-1988). Não é portanto de admirar que o seu nome seja de ordinário associado à literatura moçambicana, que acabara de nascer quando o poeta ali chegou e onde, por mérito próprio, tem lugar cativo. Forma, com Fonseca Amaral, também ele nascido em Portugal e radicado em Moçambique desde criança, posto que este tenha mesmo colaborado ainda nos anos quarenta no nascimento da literatura moçambicana, a dupla de poetas que, nascidos em Portugal, são, com inteira propriedade, autores de Moçambique. E ambos acabarão sem pátria, como se constatará. No entanto, como sublinhou José Craveirinha, ele é «o poeta moçambicano que se quer na legítima cidadania das emoções [...] no plasma da sua gramática perfeitamente nacionalizada pela vivência». A família de Sebastião Alba radicou-se em Quelimane, onde o pai, o jornalista Moaz Gonçalves, era, além de correspondente de um jornal da capital, o principal obreiro do jornal da Diocese de Quelimane, A Voz da Zambézia. O poeta foi ali episodicamente jornalista, colaborando em jornais da então cidade de Lourenço Marques, nomeadamente o Notícias, e professor do ensino secundário, ou, de acordo com as suas próprias palavras: «várias profissões, nenhuma verdadeiramente qualificada». Estreou-se com a colectânea Poesias, editada em Quelimane, que depois o poeta não consideraria na sua bibliografia. Praticamente desconhecido, salvo de um pequeno grupo de atentos ao fenómeno literário local, Sebastião Alba, que já então ganhara entre esse grupo uma certa aura de marginal, só em 1971 é verdadeiramente revelado, quando Grabato Dias e Rui Knopfli o publicam nos seus importantes cadernos Kaliban. Logo a seguir, 1974, David Mestre e Luisiário António Chifuchi recolhem poemas seus em Kazuela 1, de Luanda, para logo no mesmo ano ser editado em Lourenço Marques o que ele considera o seu primeiro livro, O Ritmo do Presságio, prefaciado por José Craveirinha. No ano anterior, 1973, Sebastião Alba sofrera o que para ele foi o grande choque emocional que, supomos que até hoje, tem determinado a definitiva desorientação na sua já então algo desorganizada vida: a morte prematura num desastre de viação do seu irmão e maior amigo, o jornalista António Carneiro Gonçalves (1941-1973), que ele próprio foi obrigado a ir identificar, numa noite de cujo pesadelo nunca se livrou. Posto que algo episodicamente e ainda adentro da sua desorganização de vida tenha militado na FRELIMO, nunca levou por aí a sua poesia, embora esteja representado na antologia revolucionária A Poesia é Lume Aceso (Maputo, 1980). Colaborou ainda, posto que com representação muito inferior à que merecia, nas escassas publicações que lhe abriram as portas: Colóquio-Letras, Ler e Phala. Regressado a Portugal, fixou-se nos arredores de Braga, não se lhe conhecendo, como de sua moira foi praticamente constante, qualquer ocupação.
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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