Recreasaõ Filozofica. P. Teodoro dAlmeida. Tomo VI. Os Ceos e o Mundo. 1781

Recreasaõ Filozofica. P. Teodoro dAlmeida. Tomo VI. Os Ceos e o Mundo. 1781

N 18846 Recreasaõ Filozofica ou Dialogo sobre Filozofia Natural, para instrucção de pessoas curiosas, que não frequentaraõ as aulas, pelo P. Teodoro dAlmeida da congregasaõ do Oratório de S. Filipe Neri e da Academia das Sciências de Lisboa, Sócio da Real Sociedade de Londres, e da Biscaia. Quarta Impressaõ muito mais correta que as precedentes, Encadernação em inteira de pele da época com pequenos defeitos consolidados na capa.
TOMO VI Trata dos Ceus e do Mundo. 11x17,5cm. 504 Pgs. Lisboa, na Régia Oficina Typografica Anno 1781. Interior em muito bom estado geral.
Inocêncio VII, 301. Padre Teodoro de Almeida, Presbítero da Congregação do Oratório de Lisboa, Sócio fundador da Academia Real das Ciências de Lisboa, Membro da Sociedade Real de Londres, e da de Biscaia, etc. Nasceu em Lisboa 1722. Aos treze anos de idade entrou na congregação do Oratório, onde estudou o curso de humanidades, a geometria, e a física, tendo nesta por mestre o P. João Baptista, o primeiro que nesta Corte ditou a filosofia moderna ou experimental, até então de todo ignorada. Repartindo a sua aplicação entre o estudo das ciências próprias do estado eclesiástico, e o das naturais, fez nestas notáveis progressos, de sorte que aos 24 de idade foi nomeado substituto da cadeira de Filosofia na sua congregação e aos 29 já era mestre efectivo, publicando por esse tempo o primeiro tomo da sua Recreação Filosófica.
Não menos assíduo no ministério evangélico, era ouvido com atenção e respeito no púlpito, e buscado de muitas pessoas que o tomavam por seu director espiritual, contando-se entre elas algumas senhoras da mais alta nobreza. Desconfianças bem ou mal fundadas lhe atraíram e á maior parte dos seus confrades na congregação o ódio do primeiro-ministro, depois Marquez de Pombal pouco faltou para que os filhos de S. Filipe Neri sofressem uma proscrição total, semelhante á dos Jesuítas, apesar da rivalidade que reinava entre as duas corporações! Em 20 de Junho de 1760 foram por ordem do ministro desterrados da Corte alguns fidalgos, e com eles os padres oratorianos Theodoro de Almeida, João Baptista, João Chevalier e Clemente Alexandrino. Mais tarde, segundo se diz, em Setembro de 1768, o P. Teodoro estando de residência na casa do Porto, teve de refugiar-se em França, e aí se demorou perto de dez anos, empregando-se no ensino particular das Ciências físicas e matemáticas, primeiro em Bayona e depois em Auch.
Ainda que com a morte del-rei D. José e queda do ministro em Fevereiro de 1777, parece que devia cessar o seu desterro, e serem-lhe abertas as portas da pátria, contudo só voltou a ela em Março de 1778. Foi então residir para a casa de N. S. das Necessidades, e retomou os seus antigos exercícios do magistério, do púlpito e do confessionário, tratando ao mesmo tempo de polir e aperfeiçoar as suas obras antigas, e de publicar de novo outras que compusera, prosseguindo nas mesmas ocupações, até que sendo atacado de paralisia em 10 de Abril de 1804, passou para a eternidade a 18 do dito mês, tendo vivido 82 anos.

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