Rosa Alchemica- William Butler Yeats

Rosa Alchemica- William Butler Yeats

Não deixa de ser interessante que a rosa seja, em grande parte dos contos, um símbolo apropriado pela religião pagã, mas que igualmente se associe à cruz, assim conjugando duas diferentes experiências espirituais e assumindo-se como paradigma dessa síntese operada na Irlanda entre elementos celtas e cristãos, patente na transmutação do caldeirão mágico dos druidas em taça do Santo Graal".Acusado de maneirismo, obscuridade e excessiva retórica, nem por isso deixa de ressoar na obra de Yeats uma voz inigualável. "Fazemos da discussão com os outros retórica", disse ele, "mas da discussão connosco próprios, poesia".O perfume, o balancear entre o verdadeiro e o irreal, a distância em relação à claridade demasiado intensa ou o nevoeiro ainda vivo nas províncias da Irlanda, tudo isso se encontra na obra de Yeats, particularmente nos contos recolhidos em "Onde Nada Existe", cujo encanto se insinua em nós e aí se mantém e desenvolve.

Tempus Editores 1997
*Edição de 1000 exemplares
Etiquetas: Outros géneros

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