Vida de Jesus por Plínio Salgado. Editorial Ática 1943. Encadernado

Vida de Jesus por Plínio Salgado. Editorial Ática 1943. Encadernado

N 18076 Vida de Jesus por Plínio Salgado. Editorial Ática 1943. Encadernado em de pele. Conserva as capas de brochura. Ilustrações de Lino António. 667 Pgs. 21x20,5cm. Anexo, Pgs do Diário de Lisboa com extenso artigo acerca deste livro por João Gaspar Simões.
O movimento integralista brasileiro constituiu importante organização de massas de caráter fascista1 e marcante presença na vida política brasileira na década de 1930. Sua criação foi impulsionada pelo escritor Plínio Salgado, que se impôs na condição de Chefe Nacional. Constituído em outubro de 1932, logo se converteu em partido político, sob a denominação de Ação Integralista Brasileira. Entre 1935 e 1937
Salgado permaneceu exilado em Portugal entre Julho de 1939 e Agosto de 1946. Nos primeiros anos, tentou chegar a um acordo com Vargas, ainda que centenas de integralistas estivessem encarcerados no Brasil. Sucessivos manifestos reafirmavam o apoio à ditadura varguista.4 No entanto, a declaração brasileira de guerra contra o Eixo encerrou definitivamente, para Salgado, a possibilidade de reconciliação com o ditador brasileiro.
A projeção pública de Plínio Salgado em Portugal iniciou-se a partir da publicação da versão portuguesa do livro Vida de Jesus. Lançado no Brasil em 1942 com autorização da ditadura varguista , a obra foi editada em Portugal pela Editora Ática e seu lançamento ocorreu em dezembro de 1943. Trata-se de uma obra altamente pretensiosa, com 83 capítulos e mais de 600 páginas, publicada em edição de grande qualidade técnica. Sua redação foi iniciada ainda no Brasil e concluída em Portugal. Em apenas dois anos, teve quatro edições em Portugal, vendendo dez mil exemplares.6 Até então, o nome de Salgado tinha sido mencionado nos jornais portugueses , na condição de dirigente político, apenas quando de sua chegada ao país, em julho de 1939. Naquela oportunidade, o jornal católico Novidades o designava como chefe do partido integralista brasileiro, acrescentando apenas que Salgado não respondeu às perguntas que os jornalistas lhe dirigiam, a não ser para dizer que se sentia satisfeito por vir a Portugal, onde tem numerosos amigos.
A partir do lançamento de Vida de Jesus, as atividades de Plínio Salgado passaram a ser amplamente divulgadas pela imprensa portuguesa. Dois jornais em especial dedicaram-lhe intensa e laudatória cobertura: Novidades, vinculado à Igreja Católica,8 e Diário da Manhã, órgão oficial do partido único da ditadura (União Nacional), dirigido por Manuel Múrias, intelectual salazarista proveniente do nacional-sindicalismo. Também o jornal Diário de Notícias divulgou a maior parte das conferências e noticiou a publicação de livros de Salgado, em tom mais sóbrio As duas rádios de abrangência nacional (Emissora Nacional e Renascença) igualmente abriam espaços para a divulgação das atividades de Salgado, assim como a imprensa regional do interior do país, em especial no contexto de suas conferências realizadas nas respectivas regiões.

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