A Barca dos Homens de Autran Dourado 1975
A Barca dos Homens de Autran Dourado 1975
Preço: 2 €
A Barca dos Homens de Autran Dourado 1975
A perseguição a um fugitivo muda o destino de uma ilha. Uma metáfora da condição humana 1975 255 pág
A. Dourado definiu A barca dos homens como "uma história de caça e pesca". A linha condutora seria a história de uma perseguição a um homem que teria roubado uma arma. Fortunato, o fugitivo em questão, é um débil mental que vai mexer com a realidade e os sonhos, o consciente e o inconsciente dos habitantes e veranistas de uma ilha do litoral brasileiro, fazendo aflorar sentimentos e desejos ocultos. Ninguém é o que parece. Provocados, desejos reprimidos reaparecem com a força de uma ressaca, em ondas que ameaçam arrebentar tudo, mas que, por algum motivo, acabam fracas "lambendo" a areia. O ciclo recomeça e, um dia, pode ser que o final seja diferente.
A escolha de uma ilha como cenário para este primeiro grande romance do autor reflete o cerceamento de todos os personagens, e não apenas de Fortunato, em uma situação limite, detonadora de conflitos. A ação se desenrola a partir da narrativa de alguns desses personagens, exibindo ao leitor diversos pontos de vista de um mesmo acontecimento. Há Luzia, que sempre morou na ilha; a mãe de Fortunato, a contadora de "causos" que mistura o pensamento com a reza; Maria, a burguesa entediada com o casamento que redescobre a sexualidade e a identidade em um aparentemente implausível encontro erótico.
Os tipos bem construídos prosseguem com Godofredo, o marido em crise de idade e de autoridade; o tenente Fonseca, duro e incorruptível, mas apaixonado por Maria. Há Frei Miguel que tenta salvar Fortunato do implacável tenente, e Tonho, o pescador desiludido de quem o perseguido espera a salvação. Eles - além dos presos, dos soldados, das prostitutas, das crianças - participam da trama que conduz o leitor ao desfecho que (re)une as diversas narrativas que se sucedem e se combinam. Ao final, um novo Fortunato nasce e parece que nada aconteceu, se bem que tudo tenha mudado.
Waldomiro Autran Dourado nasceu em Patos de Minas em 1926.
A. Dourado definiu A barca dos homens como "uma história de caça e pesca". A linha condutora seria a história de uma perseguição a um homem que teria roubado uma arma. Fortunato, o fugitivo em questão, é um débil mental que vai mexer com a realidade e os sonhos, o consciente e o inconsciente dos habitantes e veranistas de uma ilha do litoral brasileiro, fazendo aflorar sentimentos e desejos ocultos. Ninguém é o que parece. Provocados, desejos reprimidos reaparecem com a força de uma ressaca, em ondas que ameaçam arrebentar tudo, mas que, por algum motivo, acabam fracas "lambendo" a areia. O ciclo recomeça e, um dia, pode ser que o final seja diferente.
A escolha de uma ilha como cenário para este primeiro grande romance do autor reflete o cerceamento de todos os personagens, e não apenas de Fortunato, em uma situação limite, detonadora de conflitos. A ação se desenrola a partir da narrativa de alguns desses personagens, exibindo ao leitor diversos pontos de vista de um mesmo acontecimento. Há Luzia, que sempre morou na ilha; a mãe de Fortunato, a contadora de "causos" que mistura o pensamento com a reza; Maria, a burguesa entediada com o casamento que redescobre a sexualidade e a identidade em um aparentemente implausível encontro erótico.
Os tipos bem construídos prosseguem com Godofredo, o marido em crise de idade e de autoridade; o tenente Fonseca, duro e incorruptível, mas apaixonado por Maria. Há Frei Miguel que tenta salvar Fortunato do implacável tenente, e Tonho, o pescador desiludido de quem o perseguido espera a salvação. Eles - além dos presos, dos soldados, das prostitutas, das crianças - participam da trama que conduz o leitor ao desfecho que (re)une as diversas narrativas que se sucedem e se combinam. Ao final, um novo Fortunato nasce e parece que nada aconteceu, se bem que tudo tenha mudado.
Waldomiro Autran Dourado nasceu em Patos de Minas em 1926.
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Etiquetas: Literatura
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Jorge Medeiros
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