Alvos Na Planície Encharcada de Gilson Alves - 1ª Edição 2006
Alvos Na Planície Encharcada de Gilson Alves - 1ª Edição 2006
Preço: 5 €
Alvos Na Planície Encharcada de Gilson Alves - 1ª Edição 2006
Vendo: 5,00 euros - Tem 8 Fotos - Preço na Wook 12,11 euros
Observações: Fotografia do Interior - Trata-se de um fotografia da mãe do autor Júlia Arcângela dos Santos, falecida em Junho de 2006
Estado do Livro: Completamente Novo
Edição: 1 Edição 2006
Titulo: Alvos Na Planície Encharcada
Autor: Gilson Alves
Editora: Editorial Minerva
Páginas 102
Sinopse:
Gilson Alves, natural de São Vicente, Cabo Verde, nasceu em 1984. Poeta e médico no Porto, formado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Foi candidato às eleições presidenciais de Cabo Verde.
O poeta, com algum enfado de réptil preguiçoso ao sol, olha para a tarde do lado de fora da janela. Fez um gesto para se levantar. Primeiro coça a barriga, depois a fronte e de seguida empurra a cadeira para traz e segue no seu paço vagaroso em direcção à varanda que dá para a Rua dos Bombeiros de Santos. Visto do passeio do outro lado da rua, aquela aura gigante, de cabelos grisalhos e bem arranjados, em sua túnica branca alvíssima que se desfralda harmoniosamente com a brisa suave deste início de noite já composta para dar início à recepção de alguns dos seus amantes e vagantes, bem poderia parecer algo mais divino ou divinizado do que um pobre e preguiçoso escritor, ou diria poeta, que mais não fez do que esperar por algo (entende-se por algum bocado de inspiração) que não lhe tinha visitado no dia de hoje. Já há alguns dias que andava assim, sem nada para dizer, para escrever, sem que conseguisse explicar para si porquê. "Não há nada lá fora que me apeteceria confrontar hoje. Vou contemplar e esperar."- Pensou ele. Um barco faz soar a sua buzina no porto. O poeta estremece. Dirige-se para a sala onde há momentos estivera a saborear o seu jantar. "Apetece-me escrever qualquer coisa. Não interessa o quê".
Ao sentar-se recomeça, mas desta vez terá de perguntar-se sobre o que escrever já que nada se tem acumulado no seu espírito. Momentos depois, a tinta já avançava sobre o papel. Com palavras sublimes e frases complexas o poeta deixa-se arrastar pela corrente de versos que o avassalam de súbito. O poeta sorri, deslumbrando-se com os seus versos.
Ao largo, barcos entram e saem do porto, sem que o poeta note.
Custo Justo/O
Observações: Fotografia do Interior - Trata-se de um fotografia da mãe do autor Júlia Arcângela dos Santos, falecida em Junho de 2006
Estado do Livro: Completamente Novo
Edição: 1 Edição 2006
Titulo: Alvos Na Planície Encharcada
Autor: Gilson Alves
Editora: Editorial Minerva
Páginas 102
Sinopse:
Gilson Alves, natural de São Vicente, Cabo Verde, nasceu em 1984. Poeta e médico no Porto, formado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Foi candidato às eleições presidenciais de Cabo Verde.
O poeta, com algum enfado de réptil preguiçoso ao sol, olha para a tarde do lado de fora da janela. Fez um gesto para se levantar. Primeiro coça a barriga, depois a fronte e de seguida empurra a cadeira para traz e segue no seu paço vagaroso em direcção à varanda que dá para a Rua dos Bombeiros de Santos. Visto do passeio do outro lado da rua, aquela aura gigante, de cabelos grisalhos e bem arranjados, em sua túnica branca alvíssima que se desfralda harmoniosamente com a brisa suave deste início de noite já composta para dar início à recepção de alguns dos seus amantes e vagantes, bem poderia parecer algo mais divino ou divinizado do que um pobre e preguiçoso escritor, ou diria poeta, que mais não fez do que esperar por algo (entende-se por algum bocado de inspiração) que não lhe tinha visitado no dia de hoje. Já há alguns dias que andava assim, sem nada para dizer, para escrever, sem que conseguisse explicar para si porquê. "Não há nada lá fora que me apeteceria confrontar hoje. Vou contemplar e esperar."- Pensou ele. Um barco faz soar a sua buzina no porto. O poeta estremece. Dirige-se para a sala onde há momentos estivera a saborear o seu jantar. "Apetece-me escrever qualquer coisa. Não interessa o quê".
Ao sentar-se recomeça, mas desta vez terá de perguntar-se sobre o que escrever já que nada se tem acumulado no seu espírito. Momentos depois, a tinta já avançava sobre o papel. Com palavras sublimes e frases complexas o poeta deixa-se arrastar pela corrente de versos que o avassalam de súbito. O poeta sorri, deslumbrando-se com os seus versos.
Ao largo, barcos entram e saem do porto, sem que o poeta note.
Custo Justo/O
- TipoVenda
- ConcelhoPorto
- FreguesiaAldoar, Foz do Douro e Nevogilde
- Id do anúncio42237875
Etiquetas: Literatura
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Ernesto Luz
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