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Ano de Edição: 1943
Titulo: Amaram-se na Selva
Autor: Alexandre Malheiro
Editora: Domingos Barreira - Editor
Páginas: 236

Sinopse:

Amaram-se na Selva é um livro, quase todo, de pura imaginação, à parte alguns episódios de viagem pelo sertão de Angola que constituem vagas reminiscências minhas, tão frescas e reais,de resto, como se tal viagem tivesse sido agora efetuada.
Quando à época em que a acção decorre, fixe-a o leitor, a seu bel-prazer, desde que não exceda a da construção do Caminho de Ferro do Lobito, de forma que a travessia Benguela-Luimbi seja efectuada pelos elementaríssimos meios de transporte por então adoptados, a simples tipoia, por tortuosos e alcantilados caminhos de pé-posto, talhados sobre o terreno pelos pés nus das numerosas comitivas de gentio que ás idades do litoral vinha outrora em sucessivas viagens de comércio.
Estradas, ainda as não havia, porque nem existia nesse tempo a tracção mecânica.
Das personagens que figuram neste romance, não procure o leitor identificações. Constituem elas também pura invenção do autor, embora, com nomes diferentes, algumas tivessem de facto, existido.
Outro tanto não direi das localidades, itinerário seguido, rios e outros obstáculos naturais a transpor, que neste romance figuram com os nomes que poderão ser encontrados na carta da Colónia.
Como elementos de referência, embora de peque monta para o interesse, que este livro possa despertar, apenas o paquete «Zaire poderá, com verdade, ser aproveitado, pelos que outrora nele viajaram, e o tiveram como um dos melhores barcos da Companhia de que fez parte.

E mais nada direi de Amaram-se na Selva romance para o qual conto com a costumada benevolência e bom acolhimento dos meus leitores, certo de que, como nos meus anteriores trabalhos, não representa também este a menor satisfação de uma ridícula e imperdoável vaidade.

Custo Justo/O