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Observações: Brochado. Capa de A. Pedro. Ilustrado em extratexto com fotografias a preto e branco sobre papel couché.

Titulo: O Caso Valachi
Autor: Peter Maas
Capa: A. Pedro
Tradução: Arnaldo Viriato de Medeiros
Edição: Livros do Brasil
Dimensões: 21 x 14 cm
Páginas: 359

Sinopse:

O Caso Valachi é uma biografia de 1968 escrita por Peter Maas , contando a história do ex-membro da máfia Joe Valachi , um membro de baixa patente da família criminosa Genovese , sediada em Nova York , que foi a primeira testemunha do governo vinda da própria Máfia Americana . Seu relato de seu passado criminoso revelou muitos detalhes até então desconhecidos da Máfia. O livro foi transformado em um filme em 1972, também chamado The Valachi Papers , estrelado por Charles Bronson como Valachi.

Em outubro de 1963, Valachi testemunhou perante o comitê do Senador John L. McClellan sobre o crime organizado , o Subcomitê Permanente de Investigações do Comitê do Senado dos EUA sobre Operações Governamentais . Nas chamadas audiências de Valachi, ele deu ao público americano um relato em primeira mão das atividades da Máfia nos Estados Unidos.

Em 1964, o Departamento de Justiça dos EUA pediu a Valachi que escrevesse sua história pessoal de sua carreira no submundo. Embora Valachi só devesse preencher as lacunas em seu interrogatório formal, o relato resultante de sua carreira criminosa de trinta anos foi um manuscrito desconexo de 1.180 páginas intitulado The Real Thing. Antes de sua publicação digital, o manuscrito foi disponibilizado publicamente pela primeira vez na Biblioteca Presidencial John F. Kennedy em Boston em 1980. Em novembro de 2020, Thomas Hunt, um editor, publicador e historiador do crime organizado, digitalizou totalmente e publicou o manuscrito em seu site .

O procurador-geral Nicholas Katzenbach autorizou a divulgação pública do manuscrito de Valachi. Ele esperava que a publicação da história de Valachi ajudasse a polícia e possivelmente encorajasse outros informantes criminais a se apresentarem. O autor Peter Maas , que divulgou a história de Valachi no The Saturday Evening Post , foi designado para a tarefa de editar o manuscrito e teve permissão para entrevistar Valachi em sua cela de prisão em Washington, DC.

A Liga Americana Ítalo-Americana Antidifamação promoveu uma campanha nacional contra o livro, alegando que ele reforçaria estereótipos étnicos negativos. Se a publicação do livro não fosse interrompida, eles apelariam diretamente à Casa Branca . Katzenbach reverteu sua decisão de publicar o livro após uma reunião com o presidente Lyndon B. Johnson , uma ação que envergonhou o Departamento de Justiça.

Em maio de 1966, Katzenbach pediu a um tribunal distrital que impedisse Maas de publicar o livro a primeira vez que um procurador-geral dos EUA tentou proibir um livro . Maas nunca foi autorizado a publicar sua edição das memórias originais de Valachi, mas foi autorizado a publicar um relato em terceira pessoa com base em entrevistas que ele próprio conduziu com Valachi. Estas formaram a base do livro The Valachi Papers , que foi publicado em 1968 pela Putnam. Foi publicado no Reino Unido em 1969 pela MacGibbon & Kee como The Canary That Sang.

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