Tons Verdes em Fundo Escuro de Joaquim Paço D´Arcos - 1ª Edição Ano 1946

Tons Verdes em Fundo Escuro de Joaquim Paço D´Arcos - 1ª Edição Ano 1946

Vendo: 7,00 euros - Tem 4 Fotos - Preço na Livraria Fernando Santos - Alfarrabista 17,00 euros; no Alfarrabista Manuel Ferreira 15,00 euros; no Alfarrabista José Lopes Gomes Soares, Lda 15,00 euros

Edição: 1 Edição Ano 1946
Titulo: Tons Verdes em Fundo Escuro
Autor: Joaquim Paço DArcos
Editora: Parceria A. M. Pereira
Páginas: 387

Sinopse:

Sob o título genérico "Crónica da Vida Lisboeta" o autor publicou 6 romances, )Ana Paula, Ansiedade, O Caminho da Culpa, Tons Verde em Fundo Escuro, Espelho de Três Faces, A Corça Prisioneira) onde procurou retratar a sociedade lisboeta entre os anos 20 e 50 período na história marcado pelas profundas mudanças na sociedade portuguesa que passam pela Revolução de 28 de Maio de 1926, pelo Estado Novo, pela Segunda Guerra Mundial ou pelo período da Guerra Frio.

Em Tons Verdes em Fundo Escuro (1946), Joaquim Paço dArcos analisa dois mundos que têm origem fora do espaço social predominante neste ciclo romanesco, a aristocracia e a alta burguesia financeira, que dominavam a sociedade lisboeta dos anos quarenta do século passado. Com Helena Medeiros é retratado o mundo da pintura, da relação estética com a realidade. Com Moura Teles, o do advogado provinciano que chega a Lisboa para triunfar, jogando calculadamente cada uma das peças que a vida lhe coloca no tabuleiro. Obsequioso com os poderosos e frio e destituído de piedade ou princípios com os outros. A figura de Moura Teles que num romance posterior chegará a ministro do governo de Salazar é a imagem acabada, sem contemplações, daquilo a que, na nossa tradição literária, se dá o nome de videirinho.

Estes dois mundos cruzam-se através da sexualidade. Grande parte do romance está sob a égide da relação irregular entre Helena Medeiros e Moura Teles, que mantêm um caso amoroso. Essa situação, apesar de nenhum ser casado, no ambiente fechado, provinciano e marcadamente machista, de Lisboa é uma sombra que se derrama sobre a pintora, embora seja, para Moura Teles, um motivo de promoção como homem experimentado e sexualmente vivido. A situação de Helena Medeiros é bastante frágil. A mãe uma espécie de voz da opinião pública não lhe perdoa a ousadia e, ressentida pela situação familiar, onde o marido, um aventureiro colonial, sempre deu mais atenção, ainda que longínqua, à filha do que a si mesma, não perde ocasião para lhe dar uma leitura negra do seu estado. Para a mãe, a situação de Helena não é a de uma artista a quem se permite aventuras em nome do sublimidade da arte, mas a de uma mulher por conta do advogado. A obscuridade que paira sobre a vida da pintora é reforçada por esta ao ocultar a situação ao pai....

(Custo Justo)


Etiquetas: Literatura

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Ernesto Luz

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