A Moléstia Reinante e o Cônsul de Portugal no Recife em 1856 - Carlos de Macedo (1958)
A Moléstia Reinante e o Cônsul de Portugal no Recife em 1856 - Carlos de Macedo (1958)
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A Moléstia Reinante e o Cônsul de Portugal no Recife em 1856 - Carlos de Macedo (1958)
A MOLÉSTIA REINANTE E O CONSUL DE PORTUGAL NO RECIFE EM 1856. Conferência pronunciada pelo Consul de Portugal Dr. Carlos Lemonde de Macedo no 102. aniversário do Real Hospital Português de Pernambuco. *** Carlos de Macedo *** [Prefácio]: Leduar de Assis Rocha [Presidente do Instituto Pernambucano de História da Medicina] *** Recife: [Sem ind. de editor: provável Edição do Autor], 1958. (Composto e impresso nas oficinas gráficas da Imprensa Oficial - Recife). (23 x 16 cm.) com [2] + 36 + [2] pp. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, algumas pequenas manchas e um pouco amarelecida, mas, de um modo geral, ainda em bom estado. Páginas bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido. *** Primeira edição do texto de uma conferência de fundo histórico na qual o Autor dá conta da actuação do Cônsul de Portugal no Recife, Joaquim Batista Moreira, quando, entre 1855 e 1856, a Província de Pernambuco foi assolada por uma epidemia de cólera-morbo que, sobretudo nos meses de Fevereiro e Março de 1856, assumiu um carácter de verdadeira calamidade pública. «Vidas, aos milhares foram ceifadas em todo o Império [Brasil], e Pernambuco pagou ao mal devastador pesadíssimo tributo. Só no dia 9 de março dia climax da epidemia 129 pessoas faleceram de cólera, na Capital. A doença vinha rápida, esmagadora e brutal: o indivíduo, aparentemente sadio, pela manhã, à tarde era levado às costas piedosas de escravos ou de libertos, para as cóvas insaciáveis do Cemitério da Redenção. Do mato, de quando em vez, chegavam, chupados e amarelos, beirando já a sepultura, médicos e cirurgiões que o govêrno mandára, ainda ha pouco (...), socorrer as populações sertanejas flageladas. E do mato vinham também aquêles comovedores pedidos de auxílio, que a imprensa da época publicava, diàriamente, como funebre refrão: remédios, médicos e um padre; sim, um padre, para ajudar os pobres cristãos moribundos, na hora derradeira. Este trabalho, espécie de resumo comentado dos diversos ofícios que o cônsul português enviou ao Governo de Portugal, dando conta da marcha da cólera-morbo que, em 1856, assolou o Nordeste brasileiro e das suas consequências também para a comunidade portuguesa ali residente, constitui uma breve história da eclosão, desenvolvimento e implicações desta moléstia e um contributo para a história da Medicina no Brasil, onde é fácil encontrar curiosas semelhanças com a situação pandémica que o mundo viveu recentemente. Livro interessante e muito invulgar. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
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