ANGOLA A PRETO E BRANCO. Fotografia e Ciência no Museu do Dundo, 1940-1970. *** Coordenação: Nuno Porto *** Textos: Nuno Porto - José António Bandeirinha - Nélia Dias *** Apresentação: Paulo Gama Mota [Coordenador do Museu Antropológico] *** Fotografias: Agostiniano de Oliveira, Júlio Pedro (Fotógrafos da Diamang); Pinho Silva, Carlos Paiva (Missão de Recolha de Folclore Musical); António Barros Machado, Eduardo Luna de Carvalho (Laboratório de Investigações Biológicas); José Redinha, Mário Fontinha e Acácio Videira (Museu do Dundo); João Vicente Martins (Secção de Arqueologia e Pré-história); Carlos Barata (Museu Antropológico da UC) *** Desenho Gráfico: João Bicker *** Coimbra: Museu Antropológico da Universidade de Coimbra, 1999. (22 x 15,5 cm.) com XVI + 165 + [3] pp. Com várias ilustrações a p/b.. Capa dura em tecido preto, com sobrecapa de papel ilustrada. Exemplar razoável. Sobrecapa com marcas de uso, pequenas perdas de cor em alguns pontos, manchas ligeiras e um pouco gasta e amachucada nas margens, que se encontram mesmo um pouco danificadas nos cantos exteriores e nas extremidades da lombada (mais na superior). Apesar de tudo, está ainda apresentável. Capa dura com ligeiras marcas de manuseamento, encontrando-se bem conservada e limpa. Páginas em bom estado e limpas. *** Primeira edição deste livro publicado por ocasião da exposição com o mesmo nome, realizada em Coimbra entre Maio e Dezembro de 1999 e que resultou de um trabalho de investigação sobre a utilização da imagem fotográfica no contexto colonial português, tomando como caso o museu do Dundo (Angola), e sobre as leituras que essa abordagem possibilita. Lê-se no texto de apresentação: «Uma fotografia é uma representação, normalmente, de uma realidade exterior, cujo processo de construção é já uma manipulação, na medida em que qualquer representação do real o é. Ao procurar mostrar, ou deverei dizer revelar, diversas das formas que a manipulação da imagem e do discurso em seu torno podem assumir, usando, para o efeito, as fotografias do museu do Dundo, (...) Nuno Porto realizou uma inteligente desmontagem dos discursos construídos através e a partir dessas imagens fotográficas. (...) O tema considerado possibilita ainda uma interessantíssima reflexão sobre a lógica de constituição do museu do Dundo, bem como sobre as imagens que o regime colonial procurou construir de si próprio e o seu relevante papel na propaganda justificativa do regime. Finalmente, por se tratar do caso específico de um museu etnográfico, inscrito num programa social e político muito específico, a exposição explora ainda e procura problematizar o próprio trabalho de recolha, classificação e exibição do material museológico. (Índice nas imagens 7 e 8). Impresso em bom papel e com uma tiragem de 1000 exemplares. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70