Nuno de Sampayo - Os Capitães de Aventura

Nuno de Sampayo - Os Capitães de Aventura

OS CAPITÃES DE AVENTURA. *** Nuno de Sampayo *** Com uma carta de Manuel de Portugal à opinião pública *** Ilustrações originais de Cid *** Braga - Lisboa: Braga Editora, [Sem ind. de ano: 1978 (?) - data do Copyright]. (20,5 x 14 cm.) com 332 + [4] pp. Com algumas ilustrações a p/b.. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, algumas manchas ligeiras e um pouco gasta nas margens e na lombada, sendo, contudo, o defeito mais grave, duas esfoladelas na contracapa, que parecem ter sido provocadas pela remoção de uma etiqueta. Apesar de tudo, de um modo geral, está ainda bastante apresentável. Páginas bem conservadas e limpas. *** Primeira edição deste livro que, fundamentalmente, reúne um conjunto de crónicas, originalmente publicadas no jornal O Dia, nas quais o Autor, comentava, com ironia e mordacidade, a situação política que se vivia no período pós-25 de Abril, em Portugal. Lê-se no saborosíssimo prefácio de Manuel de Portugal: «Como Arthur Koestler deu-nos Nuno de Sampayo O Zero e o Infinito das nossas contradições e das nossas possibilidades, mostrando a nudez crua da Verdade sobre o manto diáfano da Ironia. As incoerências de Marx, a ilogicidade de Engels, o falhanço tremendo das previsões marxistas, a derrocada evidente das suas teorias caducas e ultrapassadas, tudo isso encontramos, entre dois sorrisos de troça com aroma duma primaveril manhã de Chiado, na prosa de Nuno de Sampayo, irrepreensível no estilo e plena duma mordacidade caustica que, por reacção, foi destruindo o verniz democrata com que se pintaram, à ultima hora, muitos mini-ditadores de Repartição, muitos beneficiários ingratos que durante longos anos mamaram à vontade na teta gorda das benesses salazaristas, para, no 28 de Abril, jurando pela honra que nunca tiveram, proclamarem, na Praça Vermelha, nada terem a ver com o 28 de Maio. Uma a um os desmascarou a Literatura Polémica de Nuno de Sampayo, descrevendo a duplicidade desses recentes antifascistas de longa data, os mesmos camaleões de todos os tempos revolucionários, a mesma lama de todas as tempestades, o mesmo esterco que se espraia, na campina, depois das enxurradas do Inverno. Literatura Polémica, filigranada na fina ironia dos Grandes Espíritos, Literatura que utilizou a mesma técnica queirozeana de gargalhar em volta das muralhas até a fortaleza ruir, Literatura que soube, magistralmente, utilizar o ridículo como arma para medir os ridículos sobas que se apossaram das rédeas do cavalo do Poder, eis uma síntese imperfeita da nossa Admiração pela corajosa pena de Nuno de Sampayo, espelhando-se no encanto de relermos as suas magistrais Crónicas no precioso livro que temos entre mãos. (Índice nas imagens 6 e 7). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
Etiquetas: Literatura

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