O SIMBOLISMO EM FRÖBEL E A INTUIÇÃO INFANTIL. *** António de Albergaria Neto [Licenciado em Filologia Germânica - Diplomado em língua árabe pela Universidade de Lisboa - Especializado em Ciências Pedagógicas] *** Coimbra: [Sem ind. de editor: provável Edição do Autor], 1946. (Composto e impresso nas Oficinas da Gráfica de Coimbra - Coimbra). (20 x 13,5 cm.) com 166 + [4] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchada, um pouco empoeirada e algo gasta nas margens e na lombada, que se encontram também ligeiramente amachucadas em alguns pontos. Apesar de envelhecida e pouco limpa, de um modo geral, está ainda minimamente apresentável. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um ligeiro amarelecimento e pequenas manchas, que se concentram nas primeiras e sobretudo nas últimas. Encontram-se ainda totalmente por abrir. *** Primeira edição deste livro no qual o Autor procura reflectir e dar a conhecer alguns assuntos relacionados com a pedagogia, sobretudo através da análise da obra e do pensamento de um dos vultos mais eminentes desta ciência: Friedrich Fröbel, pedagogo alemão que lançou os alicerces para a educação moderna baseada no reconhecimento de que as crianças têm necessidades e capacidades únicas e que criou o conceito de Jardim de Infância. Escreve o Autor: Na primeira parte deste opúsculo, referir-me-ei ao pensamento de Fröbel: À concepção da criança como um germen espiritual, possuindo virtualidades quási infinitas; à missão atribuída pelo grande pedagogo à mulher, função tríplice: Primeiro, mãe quanto à vida; segundo, educadora se desenvolver o germen divino-humano da criança; terceiro, artista se criar um ser pleno de beleza. Esta tem por fim a unidade. E a unidade encerra em si três elementos: o espírito (der Geist); a alma (das Gemüt) e por fim a vida (das Leben). Os teóricos contemporâneos da pedagogia contrapõem à vida (psique e corpo) o espírito, considerado este como o polo oposto àquela; para Fröbel, o espírito não é o inimigo irredutível da vida; se-lo-ia, se em vez da unidade, houvesse uma dispersão de valores. Caso isso suceda, surge a luta entre as polaridades, causa da queda que precipitou o homem nas «trevas exteriores, segundo a expressão evangélica. Outra descoberta genial de Fröbel é a dos brinquedos-símbolos. A intenção deste não era, como a maioria das pessoas poderão crer, dar oportunidade às crianças para desenvolverem as suas aptidões manuais. Não. Fröbel procurou iniciá-las nas verdades eternas, servindo-se para isso dos cubos e esferas simbólicas. Na segunda parte daremos a sucinta notícia dos progressos realizados no campo vastíssimo da psicologia analítica. Tais progressos representam, como que a concretização material da doutrina filosófica de Fröbel. (Na imagem 5 está apenas a parte final do índice). Livro interessante e pouco vulgar. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70