OBRA POÉTICA. *** Duarte de Viveiros *** Explicação preambular: Ruy Galvão de Carvalho *** Lisboa: [Edição do Instituto Cultural de Ponta Delgada], 1960. (Este livro, foi realizado pela Ática Limitada, Lisboa. Acabou de se imprimir nas Oficinas Gráficas da Editorial Império, Limitada). (19,5 x 14 cm.) com 154 + [2] pp. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, algumas manchas, com as margens ligeiramente amarrotadas e um pouco empoeirada. Páginas em bom estado, limpas e inteiramente por abrir, apresentando apenas uma ou outra pequena mancha, de reduzida importância. *** Primeira edição, póstuma, desta obra que reúne a poesia de Duarte de Viveiros, poeta açoriano de S. Miguel, dispersa por jornais e revistas. Autor quase desconhecido, nasceu na Fajã de Baixo, em 1897 e faleceu em Lisboa, com apenas 40 anos. Como se lê no «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Fez estudos secundários no Liceu de Ponta Delgada e de Direito em Coimbra e Lisboa. Ainda estudante, apoiou a revolução nacionalista de 5 de Dezembro de 1917 e foi secretário de um ministro no consulado de Sidónio Pais. Depois, já formado, dedicou-se à advocacia, mas sem êxito, prejudicado pela vida excêntrica e boémia («essa maldita vida de Lisboa) em que consumiu os seus dias, arrastando por «salões devassos as suas quimeras de «missionário satânico e o seu «orgulho imperial de príncipe entre a «vilanagem, envenenado de absinto e venéreo. Acabou sem família e quase sem amigos, no Sanatório do Lumiar, destruído pelo treponema da sífilis e pela tuberculose. Dedicou-se também ao jornalismo e ao teatro, mas é na poesia que se encontra o melhor da sua produção, integrando-se na corrente modernista e revelando claras afinidades com poetas como Cesário Verde, António Nobre ou Mário de Sá-Carneiro. Muito interessante e invulgar. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70