Raul Brandão - O Pobre de Pedir (1.ª ed./1931)

Raul Brandão - O Pobre de Pedir (1.ª ed./1931)

O POBRE DE PEDIR. *** Raúl Brandão *** Lisboa: [Sem ind. de editor: provável edição da viúva do Autor], 1931. (Comp. e Imp. na Tip. da Seara Nova - Lisboa). (19,5 x 13 cm.) com [4] + 193 + [7] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchas de acidez, vincos (o mais importante na contracapa, atravessando-a a quase toda a altura, obliquamente) e um pouco gasta nas margens e na lombada, que apresenta mesmo alguns pequenos rasgões e a falta de pedacinhos de papel, com pouco significado. Além de naturais vincos de abertura. Globalmente, apesar de um pouco envelhecida, está ainda muito apresentável. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido e algumas pequenas manchas de acidez (que se concentram sobretudo nas primeiras, nas últimas e nos cortes). Tem, no entanto, uma assinatura de posse e uma pequena inscrição manuscrita no canto superior esquerdo do anterrosto. *** Primeira edição, póstuma, desta obra em que o Autor trabalhou nos últimos tempos de vida, sem ter tido tempo de revê-la, como escreve Maria Angelina, viúva de Raul Brandão, no belo e comovente texto de abertura: «Há precisamente um ano que Raúl Brandão escreveu O Pobre de Pedir. Escreveu-o em três meses. Trabalhou durante êste tempo com ardor, com todos os seus nervos, com tôda a sensibilidade da sua alma, e com o seu coração sempre grande e generoso. A sua obra escrevi-a com ímpeto, em apontamentos, e compunha-a na ocasião em que, ditando-ma, eu a escrevia antes de ir para a tipografia. A morte, que mo roubou inesperadamente, não lhe deu tempo para fazer as modificações que decerto desejaria fazer, porque nunca o seu trabalho o satisfazia, tinha sempre que emendar. Quando lhe falavam em algum dos seus livros em preparação e lhe perguntavam se estava pronto, respondia: - Está pronto e nunca está pronto... Por isso hesitei muito, e não sei se o maguarei publicando O Pobre de Pedir tal qual o deixou, mas sei que não devo guardar numa gaveta êste seu último livro, em que há páginas, para mim, mais belas em dor, em humanidade, do que as de Dostoiewski. Já pouco comum. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
Etiquetas: Literatura

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