VERSOS D'UM CAVADOR. *** Manoel Alves *** Colligidos por Thomaz da Fonseca *** Lisboa: Livraria Internacional Almeida, Carvalho & C., [Sem ind. de ano: provavelmente 1911 ou 1912]. (19,5 x 12,5 cm.) com 195 + [1] pp. Com algumas ilustrações a p/b.. Capa semi-rígida, provavelmente da editora, tendo a capa original sido aproveitada para cobrir as pastas e a lombada. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchas, ligeiramente empoeirada, com pequenas áreas superficialmente roídas pela traça e um pouco gasta nas margens e na lombada, que apresenta as extremidades um pouco danificadas, tal como o papel que a cobre, a que faltam pedaços significativos e tem o título impresso bastante sumido. Globalmente, apesar de envelhecida e um pouco gasta, está ainda bastante sólida e apresentável. Páginas, de um modo geral, bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido e uma ou outra manchas de acidez (pouco frequentes e de pequena importância). Tem, no entanto, um carimbo no rosto. *** 2. edição (Autorisada pelos herdeiros do autor), pois várias edições clandestinas circularam sobretudo no Brasil, onde diversas editoras, respondendo a solicitações dos emigrantes portugueses, foram fazendo sair, em sucessivas edições, o livro do célebre poeta cavador, analfabeto e repentista, Manuel Alves (1845-1901), natural de Vale do Boi, freguesia de Moita, no concelho de Anadia. Como escrevia Tomás da Fonseca, no prefácio da 3. edição: « Vão, pois, de novo correr mundo as canções dum cavador humilde e inculto que, no entanto, teve o dom de impressionar espíritos geniais e da mais alta e variada cultura, como G. Junqueiro, Teófilo Braga, Fialho de Almeida, Tommazo Cannizaro, etc., etc. Edição muito invulgar. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70