Livro "Romance com Cocaína" de M. Aguéev / Esgotado / Portes de Envio Grátis

Livro "Romance com Cocaína" de M. Aguéev / Esgotado / Portes de Envio Grátis

Vendo livro "Romance com Cocaína" de M. Aguéev, Editora Difel, 1. edição, 1989, 196 páginas.

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SINOPSE:

"Nos anos 30, uma revista de emigrados russos, «Tchisva («Nombres), instalada em Paris, publica um livro intitulado «Narrativa com Cocaína, de um certo Aguéev. Lydia Chweitzer lê-o, então, pela primeira vez.
Cinquenta anos mais tarde, encontra um dos raros exemplares do livro, impresso em Paris em 1935, sempre em russo, com o título «Romance com Cocaína. Fascinada com a obra, acaba por traduzi-la e propõe-na a um editor.
Publicado em França, o livro tornou-se um verdadeiro acontecimento. Servido por uma escrita muito literária, o tema é surpreendente: é um livro duro, ao mesmo tempo uma análise da juventude moscovita entre 1916 e 1919, no momento em que o nihilismo atinge todas as camadas da sociedade, e um estudo angustiante e desapaixonado da intoxicação pela cocaína.

Neste extraordinário romance, apresentado como as confissões de Vadim Maslennikov, morto em 1919 de um excesso de cocaína, há literatura, magnífica literatura. É, antes de tudo, a história de um coração seco, de um mau filho dominado pela volúpia de fazer o mal, que se diverte a humilhar a mãe, pobre e decadente, a tiranizar os condiscípulos no liceu, a dar o presente envenenado da sua jovem sífilis às adolescentes que engata nas ruas de Moscovo.
E quem, de facto, nos descreveu alguma vez a Moscovo de 1920 como Aguéev, com essas mulheres que, longe de serem opulentas pioneiras que o socialismo viria a celebrar, se deixam ainda seduzir ao longo das avenidas onde os vagabundos se apagam tranquilamente num frasco de éter?
Vadim encontra Sónia, com quem partilha, num último momento de esperança, uma história breve e rematada por uma longa e sublime carta de amor onde a jovem mulher se despede dele. Vadim está maduro para a dama branca.
O olhar cruel de Aguéev agarra a miséria e a beleza com o mesmo impulso febril, não se queixa, não pede misericórdia para os maiores tormentos da alma. A cocaína era conhecida na época de Aguéev, mas o seu uso estava longe de ser banal como acontece atualmente. A surpresa é tanto mais forte quanto dificilmente se imaginaria a Rússia recentemente sovietizada vítima de um flagelo tão distinto.
Aqui reside um dos contrastes mais saborosos, tal como o da escrita ágil e venenosa, extremamente aristocrática, para descrever um mundo sem luxo onde se sai de um trenó remeloso para um sórdido quarto de aluguer. Estilo soberbo de um escritor único, um meteoro sem par, como alguém lhe chamou. Esta obra é uma pedra preciosa nascida de uma desgraça íntima, da vida estragada de um desconhecido, parente próximo de Baudelaire e Thomas de Quincey."
Etiquetas: Literatura

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José Silva

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