Foto do sec. XIX do Túmulo da Rainha Santa Isabel.

Foto do sec. XIX do Túmulo da Rainha Santa Isabel.

N 14831 Foto do sec. XIX do coro alto do mosteiro de Santa Clara a Nova, e túmulo da Rainha Santa Isabel em Coimbra, marcada, J, M, dos Santos Av. Navarro Coimbra. 2 Mínimos furos e pequeno defeito no suporte. De resto em bom estado geral. Motivo 23x17cm; Exterior 30x36cm. UMA RARIDADE. PEÇA DE COLEÇÃO.


José Maria dos Santos foi um dos pioneiro da fotografia de Coimbra cuja atividade perdurou até à sua morte, em 1900. Começou a ser conhecido, sobretudo a partir de começos da década de 1870, Na Exposição Distrital de Coimbra de 1884, José Maria dos Santos é premiado com a medalha de ouro, pela apresentação de retratos em tamanho natural em cartão álbum e em bilhete de visita, paisagens e vistas da cidade.

Esta foto mostra este espaço "secreto" da igreja conimbricense que nunca tinha estado aberto ao público, o que só aconteceu muito recentemente pela primeira vez.

O Coro Alto, conhecido pelo seu famoso cadeiral, um lugar onde as clarissas rezaram durante vários séculos e onde o túmulo de prata com as relíquias de Santa Isabel foi conservado até ser transferido para o altar-mor.
O famoso cadeiral, enriquecido com as imagens de 30 santos e santas de devoção franciscana, é o centro das atenções.
As filas de cadeiras de madeira trabalhada, dispostas frente a frente, no centro da sala, encimadas pelas pinturas de santas e santos franciscanos (15 de cada lado).
O cadeiral terá sido trazido do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha [junto à margem do rio Mondego], quando da transferência das freiras, em 1677. As imagens dos 30 santos, alguns deles relacionados com a Rainha Santa e as suas devoções, são posteriores". Destaca-se ainda "a riqueza artística, litúrgica e histórica do espaço", os "belíssimos azulejos" e retábulos (várias representações de passos bíblicos e de muitos santos) que rodeiam a sala.
É necessário renovar o espaço que acolhe o túmulo de prata e cristal com o "corpo incorrupto" da Rainha Santa. Conserva ainda a estátua de Teixeira Lopes (séc. XIX) que é transportada todos os anos pares nas procissões em homenagem a Isabel, e várias telas setecentistas de episódio da sua vida, de São Francisco e de Santa Clara.

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Amandio Marecos

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