Lida Abdul. Fundação Caloust Gulbenkian 18 de janeiro a 31 de março de 2013

Lida Abdul. Fundação Caloust Gulbenkian 18 de janeiro a 31 de março de 2013

N 22238 Lida Abdul. Fundação Caloust Gulbenkian 18 de janeiro a 31 de março de 2013. 93 Pgs. 19x26cm.
Primeira exposição em Portugal da artista afegã Lida Abdul (1973), com a curadoria de Isabel Carlos. A mostra foi apresentada em dois momentos distintos reuniu um conjunto de sete vídeos e um trabalho concebido especificamente para esta exposição, intitulado Time, Love and the Workings of Anti-Love.
O Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) organizou a primeira exposição em Portugal da artista afegã Lida Abdul (1973). A mostra, que incluiu a apresentação de uma obra inédita, teve dois momentos: um primeiro em Lisboa, na Sala de Exposições Temporárias e Sala Polivalente do CAM, de 18 de janeiro a 31 de março de 2013, e um segundo em Paris, na Fondation Calouste Gulbenkian Délégation en France, de 22 de janeiro a 29 de março de 2014.
Em Lisboa, a inauguração da exposição contou com a presença de Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura, Artur Santos Silva, presidente da FCG, e Teresa Gouveia, administradora da FCG. Em Paris, foi realizada uma pré-inauguração, a 20 de janeiro de 2014, que contou com uma visita guiada por Isabel Carlos, curadora da exposição e diretora do CAM.
Esta dupla apresentação em Lisboa e em Paris correspondeu, como explicou Artur Santos Silva, a «uma metodologia de intervenção que procura potenciar os recursos da Fundação, bem como a sua dimensão internacional, de forma a maximizar a difusão e o impacto das atividades da instituição (Lida Abdul, 2013, p. 15).
Na mostra foram apresentados sete vídeos e um novo trabalho, Time, Love and the Workings of Anti-Love (2010), exibido pela primeira vez. Nesta obra uma velha máquina fotográfica de um fotógrafo de rua afegão (apresentada como uma relíquia), 542 de fotografias tipo passe e uma instalação sonora , Abdul leva o visitante a refletir sobre o rasto de sofrimento deixado pela guerra no Afeganistão.
A artista quis documentar a componente psicológica de pessoas que passaram por algo traumático e profundamente transformador, não como um registo de guerra no momento em que esta acontece, mas dos seus efeitos e cicatrizes. «A minha ideia para este projeto de fotografia é ver de que maneira a guerra afeta a expressão das pessoas num período de vinte anos. [] Quero documentar os estados destes seres humanos que enfrentaram algo desprovidos dos instrumentos necessários para [o] perceber; algo que removeu a fina camada de humano e revelou a materialidade pura do humano, explicou Lida Abdul, citada no catálogo por Isabel Carlos (Lida Abdul, 2013, pp. 17-18).
As imagens, a preto-e-branco e captadas de frente, eram acompanhadas pela leitura de um texto por Beatriz Batarda, reproduzido na íntegra no catálogo da exposição, no qual é referido que as palavras ditas pela atriz «não poderiam ser mais explícitas da dor profunda de um povo que está em perda, em queda (Lida Abdul, 2013, p. 19).
Além de Time, Love and the Workings of Anti-Love, foram apresentados em Lisboa e em Paris os vídeos White House (2005), Dome (2005), White Horse (2006), Brick Sellers (2006), War Games (2006) e In Transit (2008). Após o encerramento da exposição em Paris, em 2014, White Horse foi adquirido pela FCG e integrado no acervo da Coleção Moderna.
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Amandio Marecos

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