"As Areias Movediças" de Clara D´Ovar - 1ª Edição de 1968

"As Areias Movediças" de Clara D´Ovar - 1ª Edição de 1968

"As Areias Movediças"
de Clara D´Ovar

Prefácio de Urbano Tavares Rodrigues

1ª Edição de 1968
Portucalense Editora
Coleção Romancistas Portugueses Contemporâneos Nº 1
170 Páginas

As Areias Movediças «história de uma mulher (o que não envolve nem a mais ligeira suspeita de transcrição de eventos biográficos) é, acima de tudo, a nalise de uma viagem, de uma longa viagem que nasceu - porque não foi empreendida - na doce, violenta, melindrosa região do amor. E no país do amor sós se entra com amor, co o amor do amor: eis um dos segredos possíveis da arte de Clara DOvar, outro dos quais será porventura o gosto da análise, ou a inteligencia no coração, que reverte afinal à mesma origem.

Este livro anuncia que qualquer coisa está a mudar. Já não mais possível descansarmos naquela cómoda ideia feita, que nos mostava a mulher como fiel resignação, objecto passivo do amor, mais sentimental do que sensual...enfim, instrumentalmente diferenciada do homem. Nâo. A mulher é, afinal, feita da mesma carne, do mesmo sangue buliçoso.
Do Prefácio

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Leolina Clara Gomes Dias Simões, que utilizou o nome literário Clara d'Ovar, nasceu em Ovar, em 4 de novembro de 1925 e faleceu em 30 de junho de 2002.

Fez os seus estudos secundários em colégios (em Anadia, Aveiro e Porto) e frequentou os dois primeiros anos da Escola do Magistério Primário do Porto, acabando por abandonar o curso (aos 19 anos) para ir trabalhar em Lisboa. Nos anos seguintes, viveu e trabalhou em Paris, Locarno, Lisboa e Luanda, acabando por se radicar na cidade-luz.

Quer no país, quer no estrangeiro revelou-se com êxito através de diferentes facetas artísticas - com predomínio da Canção, do Cinema, da TV, das Letras, e pereceu ter encontrado no seu caminho de autora de livros a forma mais completa de se realizar.

Em Paris, abriu um pequeno restaurante português Le Fado (que mais tarde se transferiu para os Champs Elisées) e teve ocasião de conhecer muitos artistas franceses ligados ao cinema. Na sequência desta ligação ao meio cinematográfico parisiense, Clara d' Ovar procurou interessar realizadores e atores pelo conhecimento dos ambientes e paisagens de Portugal e foi pioneira das co-produções franco-portuguesas, nos anos 60. Durante alguns anos teve a sua própria firma cinematográfica - a JAD filmes.

Escreveu poemas que publicou em volume, Caminhando Pela Vida (1994) e Poesias do Vento.

Produziu também ensaios, contos - «Um Mundo Paralelo (1966) -, crónicas e romances: Areias Movediças (1968), Miriam Uma Tão Longa Estrada (1997), Odisseia de uma Garrafa Azul Memórias e Esquecimentos. Em 13 de dezembro de 1999, apresentou, na Sociedade de Geografia (Lisboa), o romance D. Juan Quixote de Saia de Folhos. No ano 2000, publicou o romance «O Homem que corria atrás dos Sonhos.
Em 2002, lançou o livro de poemas «O Voo das Palavras.

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Etiquetas: Literatura

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