"Entre os Dois Palácios" de Naguib Mahfouz - 1ª Edição de 2021

"Entre os Dois Palácios" de Naguib Mahfouz - 1ª Edição de 2021

"Entre os Dois Palácios"
de Naguib Mahfouz

Tradução do árabe (Egipto) de Badr Hassanein

1ª Edição de 2021
E-primatur/Letras Errantes
614 Páginas

Primeiro volume da mítica Trilogia do Cairo, a saga de uma família que é também a saga de um país e de um povo.

Entre 1917 e 1919 o Egipto está ainda sob domínio britânico. Numa época em que o mundo se encontra envolto numa guerra mundial e o país em convulsões sociais e políticas graves, este primeiro romance da famosa Trilogia do Cairo, do prémio Nobel egípcio Naguib Mahfouz, traz-nos o dia-a-dia da família do comerciante cairota, um homem conservador e tirano, das suas duas esposas e dos filhos de ambas.

As relações entre os membros da família, bem como entre estes e o resto da sociedade do Cairo, vivem uma tensão galopante, como acontece com o mundo à sua volta, para terminarem na perspectiva caleidoscópica de uma família dividida e da revolução egípcia de 1919.

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PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1988

Romancista egípcio, Naguib Mahfouz nasceu a 11 de dezembro de 1911 em Gamaliya, nas cercanias do Cairo. Filho de um funcionário público, teve acesso a uma educação esmerada.
Após ter concluído os seus estudos secundários, ingressou na Universidade do Cairo, de onde obteve o seu diploma em 1934. Enquanto prosseguia um curso de pós-graduação, Mahfouz tomou a decisão de se tornar escritor a tempo inteiro.
Começou por colaborar para a imprensa com artigos e contos, reunindo estes últimos num volume aparecido em 1938. No ano seguinte conseguiu alcançar uma certa estabilidade ao seguir as pisadas do pai, tornando-se funcionário público no Ministério dos Assuntos Islâmicos.
Também nesse ano de 1939 publicou o seu primeiro romance, Abath al-Aqdar, obra em que, com volumes como Radubis (1943) e Kifah Tibah (1944), o autor procura fazer abranger a totalidade da história do Egipto. Em meados da década de 50, surgiu com Al-Thulatiya (1956-57, A Trilogia do Cairo), obra em que descreve as andanças da família de Al-Sayyid Amad Abd Al-Jawad durante três gerações, desde a Primeira Grande Guerra até ao tempo presente.
A Revolução do Egipto, ocorrida em 1952, depôs o monarca Farouk I e instaurou um regime liderado por Gamal Abdel Nasser. Desagradado com a situação, o escritor votou-se ao silêncio durante alguns anos. Reapareceu em 1959 com trabalhos de índole prolífica e variada.

Entretanto, em 1965 surgiu Al-Shahhadh (O Pedinte) e, dois anos depois, Miramar (1967), romance que descreve a vida de uma rapariga através de quatro narradores, cada um deles representando uma corrente de pensamento político diferente.
Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1988, Naguib Mahfouz caiu no desagrado dos fundamentalistas islâmicos que, em 1994, enviaram dois assassinos ao seu encontro. Apunhalaram o escritor no pescoço com uma faca de cozinha, mas falharam o atentado e, capturados, foram ambos condenados à morte no ano seguinte.
Faleceu no Cairo a 30 de agosto de 2006, com 94 anos.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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