"Homens e Caranguejos" de Josué de Castro - 2ª Edição de 1974

"Homens e Caranguejos" de Josué de Castro - 2ª Edição de 1974

"Homens e Caranguejos"
(O Ciclo do Caranguejo)
de Josué de Castro

2ª Edição de 1974
Brasília Editora - Porto
Coleção Obras Completas de Josué de Castro
190 Páginas

Josué de Castro mostra o paradoxo mais gritante e obsceno do país

Neste livro ele narra a história de vida de um menino pobre que começa a descobrir o mundo e logo se depara com a miséria e a lama do mangue. As brincadeiras de infância são trocadas pelo duro trabalho nos manguezais. O autor conta como percebeu o fenómeno da fome, como a descobriu fenómeno social, uma criação do homem e força social. Este livro mostra a realidade de uma comunidade imprensada entre a estrutura agrária feudal e estrutura capitalista. Um cenário que até hoje persiste no Nordeste do Brasil, sem integração e que vegeta às margens da sociedade.

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Josué Apolônio de Castro (Recife, 5 de setembro de 1908 Paris, 24 de setembro de 1973), mais conhecido como Josué de Castro, foi um médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome. Destacou-se no cenário brasileiro e internacional não só pelos seus trabalhos ecológicos sobre o problema da fome no mundo, mas também no plano político em vários organismos internacionais.

Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, publicou uma extensa obra que inclui: Geografia da fome, Geopolítica da fome, Sete palmos de terra e um caixão e Homens e caranguejos. Exerceu a Presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foi também Embaixador brasileiro junto à Organização das Nações Unidas (ONU).

Recebeu da Academia de Ciências Políticas dos Estados Unidos o Prémio Franklin D. Roosevelt. O Conselho Mundial da Paz lhe ofereceu o Prémio Internacional da Paz e o governo francês o condecorou como Oficial da Legião de Honra. Foi ainda indicado ao Nobel da Paz nos anos de 1953, 1963, 1964 e 1965.

Com o Golpe de Estado de 1964, foi destituído do cargo de embaixador-chefe em Genebra e seus direitos políticos foram suspensos pela Ditadura militar no Brasil em seu primeiro Ato Institucional.

No exílio, sentiu agudamente a falta do Brasil. Impedido de voltar ao país, aceitou exilar-se na cidade de Paris, onde procurou dar prosseguimento a suas atividades.

Fundou e dirigiu o Centro Internacional para o Desenvolvimento, além de ter presidido a Associação Médica Internacional para o Estudo das Condições de Vida e Saúde. Foi designado professor estrangeiro associado ao Centro Universitário de Vincennes e da Universidade de Paris, onde trabalhou até sua morte.

Faleceu em Paris, em 24 de setembro de 1973. Seu corpo foi enterrado no cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.

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Etiquetas: Literatura

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