"José de Castro - Fotobiografia" de Fernando Dacosta - 1ª Edição de 2005

"José de Castro - Fotobiografia" de Fernando Dacosta - 1ª Edição de 2005

"José de Castro - Fotobiografia"
de Fernando Dacosta

Exemplar valorizado por dedicatória manuscrita e assinada pelo autor, Fernando Dacosta

1ª Edição de 2005
MENSAGEM
120 Páginas
Dimensões: 255 x 300 x 14 mm.
Capa dura
Profusamente Ilustrado

José de Castro (Paço de Arcos, Oeiras, 16 de Novembro de 1931 Lisboa, 6 de Outubro de 1977) foi um premiado actor português.

José de Castro estreou-se profissionalmente no teatro em 22 de novembro de 1952, na peça A Hipócrita (Emlyn Williams), na Companhia Maria Lalande - Assis Pacheco, no Teatro Maria Vitória.

Em meados da década de 1950 ingressa na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, companhia residente do Teatro Nacional D. Maria II, onde participaria em quase 3 dezenas de produções.

No cinema estreou-se em As Ilhas Encantadas (1965) de Carlos Vilardebó e participou como actor em filmes como Vinte e Nove Irmãos (1965) de Augusto Fraga ou A Santa Aliança (1978) de Eduardo Geada.

José de Castro foi distinguido com o Prémio da Crítica de 1958 pelo seu trabalho em O Processo de Jesus (Diego Fabbri).

José de Castro recebeu o Prémio Eduardo Brazão (1962), do SNI, para para "melhor intérprete masculino de teatro declamado", por Romeu e Julieta (Shakespeare), voltando a receber o galardão em 1971 pela sua interpretação em O Rei Está a Morrer (Ionesco).

José de Castro recebeu o Prémio da Imprensa (1964), ou Prémio Bordalo, o seu primeiro, na categoria "Teatro", pelas interpretações em Divinas Palavras (Valle-Inclán) e Joana de Lorena (Anderson).

Recebeu Prémio da Imprensa (1968), o seu segundo, na categoria "Teatro", entregue 1969 no Pavilhão dos Desportos, quando a Casa da Imprensa também distinguiu nesta categoria a actriz Helena Félix, o encenador Artur Ramos e o autor José Régio.

José de Castro recebeu Prémio da Imprensa (1970) o seu terceiro, novamente como actor na categoria "Teatro", "pela criação em O Rei Está a Morrer" (Ionesco).

Foi homenageado com uma estátua, no Largo 5 de Outubro, em Paço de Arcos

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Ficcionista e autor dramático, formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu a actividade profissional de jornalista, na sequência da qual publicou os trabalhos de investigação jornalística Os Retornados Estão a Mudar Portugal (Grande Prémio de Reportagem do Clube Português de Imprensa) e Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo (Prémios Gazeta e Fernando Pessoa). Estreou-se como dramaturgo com Um Jipe em Segunda Mão , peça que, tendo por tema as sequelas da guerra colonial portuguesa, foi distinguida com o Grande Prémio de Teatro da RTP, e editada, em 1983, com o monólogo dramático A Súplica e o diálogo Um Suicídio Sem Importância, volumes a que se seguiriam os trabalhos teatrais Sequestraram o Senhor Presidente (1983) e A Nave Adormecida (1988). Tentado pela maior liberdade de tratamento do espaço e do tempo no registo novelístico, com O Viúvo (Grande Prémio da Literatura do Círculo de Leitores) e Os Infiéis , afirmou-se no domínio da ficção com uma escrita instituída como indagação obsessiva sobre uma portugalidade entrevista num passado recente (O Viúvo ) ou no período dos Descobrimentos (Os Infiéis), e estabelecendo nexos de intertextualidade com outros autores de língua portuguesa que integram ou reflectiram sobre a mitologia do ser português, como Agostinho da Silva, Jaime Cortesão, Antero, Pascoaes, Oliveira Martins, Camões ou Pessoa.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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