"Liberdade" de Victor Cunha Rego - 1ª Edição de 2004

"Liberdade" de Victor Cunha Rego - 1ª Edição de 2004

"Liberdade"
de Victor Cunha Rego

Prefácios de Inês Serra Lopes e Otavio Frias Filho

1ª Edição de 2004
Jornal O Independente
Coleção Horas Extraordinárias
188 Páginas
Capa dura com sobrecapa

Quem diria que Portugal, cujo tremor de terra [revolução de 1974] já varre a Espanha, iria fazer dançar a História? A História, no entanto, já várias vezes nos disse que é mulher: uma fascinante mulher.
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Victor José Costa da Cunha Rego (Oeiras, Oeiras e São Julião da Barra, 30 de agosto de 1933 Lisboa, 11 de janeiro de 2000) foi um jornalista e diplomata português.

Jornalista marcante da vida política portuguesa, era licenciado em Direito, pela Universidade de Grenoble.

Aos 23 anos ingressou na redacção do Diário Ilustrado iniciado em 1956. A censura do Estado Novo motivou a sua ida para o Brasil em 1956, fixando-se em São Paulo. Foi editor do jornal O Estado de S. Paulo, de 1958 a 1961, chefiou o serviço internacional no extinto Última Hora a redacção da Folha de S. Paulo, de 1968 a 1973. Ainda no Brasil produziu e escreveu o argumento do filme Meninos do Tietê, em 1962, tendo responsabilidades semelhantes no documentário televisivo de "Francisco Sá Carneiro" (RTP, 1981).

Dentre os portugueses exilados, Victor Cunha Rêgo é dos poucos a dispor de tribuna própria em grandes diários brasileiros - como o Estadão e a Folha, de onde pode comentar livremente os acontecimentos do mundo e, em especial, os portugueses. A crítica inflexível ao regime e à figura e ao regime de Salazar, o apoio à descolonização e aos nacionalismos africanos de Angola, Moçambique e Guiné e o apoio à nova política externa brasileira de Jânio Quadros constituem alguns dos traços dominantes, expressos em prosa contundente, por vezes polêmica.

Entre 1964 e 1968, após o golpe militar que instalou a ditadura brasileira, exilou-se sucessivamente na Argélia, na Jugoslávia e na Itália, antes de voltar, uma vez mais , a terras brasileiras, de onde só sairia para regressar a Portugal em 1974, após a Revolução dos Cravos.

Foi militante da Resistência Republicana e Socialista e da Acção Socialista Portuguesa, participando, dessa forma, na fundação do Partido Socialista no dia 19 de abril de 1973. Foi Chefe de Gabinete de Mário Soares, enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros dos I, II e III Governos Provisórios. Em 23 de julho de 1976 foi nomeado Secretário de Estado adjunto do Primeiro-Ministro. Exerceu funções na Embaixada de Portugal em Espanha de 1977 a 1980.

Na década de 1980 veio a aproximar-se do projecto da AD, liderado por Francisco Sá Carneiro. Foi presidente da Radiotelevisão Portuguesa, entre fevereiro e julho de 1980.

Apoiou a candidatura do general Soares Carneiro à Presidência da República e, formado o Governo do Bloco Central, a tendência de Marcelo Rebelo de Sousa, «Nova Esperança», criada no interior do PSD, deu origem ao nascimento do jornal Semanário, que foi dirigido por Cunha Rego, até 1991.

Em 1994, foi um dos principais impulsionadores do Congresso «Portugal, que Futuro?», e em 1997 integrou o movimento «Portugal Único» contra a regionalização. Ainda em 1997, recebeu o Prémio da Imprensa de Jornalismo.

Dedicando o último ano de sua vida à criação do livro "Os Dias de Amanhã", no dia 11 de janeiro de 2000, aos 66 anos, o intelectual português veio a falecer de cancro no pulmão, em Lisboa.

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Etiquetas: Literatura

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