"Liberdade ou Evasão" - O Mais Longo Cativeiro da Guerra de António Lobato - 1ª Edição de 1995

"Liberdade ou Evasão" - O Mais Longo Cativeiro da Guerra de António Lobato - 1ª Edição de 1995

"Liberdade ou Evasão"
O Mais Longo Cativeiro da Guerra
de António Lobato

1ª Edição de 1995
ERASMOS Editora
Coleção Memória do Tempo
214 Páginas

Em 1963, no céu português da Guiné, dois aviões da Força Aérea colidem na sequência de uma missão de ataque ao solo e após um deles ter sido atingido por projécteis inimigos.
Um dos aparelhos despenha-se em plena selva e o piloto morre; o outro, aterra de emergência numa bolanha (área mais ou menos pantanosa onde se cultiva arroz) e o piloto, depois de agredido à catanada pela população local, é capturado por guerrilheiros do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) e conduzido à vizinha Republica da Guiné Conakry (ex-Guiné Francesa). Aí, é-lhe facultado optar entre a deserção e a cadeia.
Optando pela fidelidade aos princípios do seu povo, é encarcerado na temível Maison de Force de Kindia, com o rótulo de criminoso de guerra.
Durante sete anos e meio é submetido a maus tratos, subnutrição, isolamento e contínuas ameaças de morte pelos agentes de um governo pró-soviético chefiado por um dos maiores tiranos da África Ocidental - o Presidente Ahmed Sékou Touré.
Tenta três vezes a evasão, mas só na ultima consegue respirar, durante uma semana, o ar fresco da liberdade. Percorre cerca de noventa quilómetros em plena selva, atravessando a cadeia montanhosa do Fouta Djalon em direcção à Guiné Portuguesa. Ao sexto dia é recapturado e reconduzido à prisão donde partira.
Ao cabo de mês e meio de total isolamento é transferido de prisão e libertado, tempos depois, durante a Operação Mar Verde, chefiada pelo Comandante Alpoim Calvão.
É a pedido deste mago da arte da guerra, por instância de familiares e amigos e por dever de cidadania, que hoje se propõe condensar em algumas páginas, não só os horrores mas, também e sobretudo, algumas das vias possíveis de sobrevivência num meio hostil e o consequente enriquecimento da pessoa humana quando, perante situações-limite, consegue vencer-se a si própria.

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António Lobato (1938 a 2024) militar português, era major da Força Aérea e detém o indesejável recorde de ser o prisioneiro de guerra que mais tempo passou na prisão do inimigo. Em 1963, quando ainda era sargento, viu-se obrigado a aterrar de urgência na Guiné, foi atacado à catanada e feito prisioneiro pelos guerrilheiros do PAIGC. Sobreviveu aos ferimentos ficou com uma cicatriz no meio da cara para o resto da vida e foi levado para a Guiné Conacri, onde passou sete anos e meio na prisão de Kindia, até ser libertado por um comando clandestino no decorrer da Operação Mar Verde. No mesmo dia foram libertados 26 militares, mas só o major Lobato teve direito a ser chamado pelo nome durante a libertação.

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