"Nem Tudo é Poesia" de David Mestre - 2ª Edição de 1989 - ANGOLA

"Nem Tudo é Poesia" de David Mestre - 2ª Edição de 1989 - ANGOLA

"Nem Tudo é Poesia"
de David Mestre

Prefácio de Mário de Alcântara Monteiro

2ª Edição de 1989
União dos Escritores Angolanos
Coleção 2K - Estudos
78 Páginas

Ernesto Lara Filho: Da Poesia e do seu Autor

"Quando, a 7 de Fevereiro de 1977, o poeta Ernesto Lara Filho faleceu no Huambo, vítima de um absurdo acidente de viação nocturno seguido de uma intervenção cirúrgica lá desesperada, deixou à literatura angolana um nome que entre os finais da década de cinquenta e a primeira metade dos anos sessenta assinou crónicas e reportagens de elevada qualidade um pouco por toda a chamada 'grande' imprensa da época e três livros de poesia: 'PICADA DE MARIMBONDO (1961), 'O CANTO DE MARTRINDINDE' (1963) e 'SERIPIPI NA GAIOLA' (1970).
E se a primeira destas duas facetas granjeou a popularidade do seu autor (...) também enquanto poeta o seu talento no quadro dos anos sessenta está fora de discussão. Foi, de resto, ele próprio quem sublinhou a abrir a sua derradeira reunião de poemas: 'A angolanidade implícita e explicita na minha poesia pode divisar-se até nos títulos dos três livros publicados e já não pode ser discutida. É hoje uma afirmação e vem de longe, desde que em 1959 fui incluído na primeira antologia de poesia angolana editada em Lisboa pela Casa dos Estudantes do Império.'
David Mestre em 'NEM TUDO É POESIA' " página 35

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Nascido Luís Filipe Guimarães da Mota Veiga, o autor começou a ser mais conhecido por David Mestre após publicação do seu segundo livro «Crónicas
do Gheto» (1972). Veio ao mundo em Loures, Portugal, a 3 de Agosto de 1948.
Foi para Angola com apenas oito meses de idade e viria a falecer em Almada (Portugal), no Hospital Garcia da Orta, vítima de um acidente vascular
cerebral, dois meses antes de fazer 50 anos. Trabalhava então como jornalista em Lisboa e residia na Charneca da Caparica, depois de se ter afastado de Angola.
Trabalhou como jornalista e crítico literário em vários jornais e revistas de Angola, do Brasil, de Portugal e de outros países. Coordenou diversas páginas
literárias e era também declamador. Foi director do «Jornal de Angola» em 1991 e 1992. Praticou principalmente a poesia lírica mas foi também crítico e
cronista literário de relevo, para além de ficcionista. Era membro da União dos Escritores Angolanos e foi o representante em Luanda da Associação
Internacional de Críticos Literários. Fundou e dirigiu em 1971 o grupo «Poesias Hoje». Organizou para a UEA as obras poéticas definitivas de Aires de Almeida
Santos e Ernesto Lara, filho. A sua obra está traduzida em várias línguas.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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